Chico da Silva (cantor) – Wikipédia, a enciclopédia livre
Chico da Silva | |
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Informação geral | |
Nome completo | Francisco Ferreira da Silva |
Também conhecido(a) como | Chico da Silva |
Nascimento | 8 de maio de 1945 (79 anos) |
Origem | Parintins, AM |
Nacionalidade | Brasileiro |
Gênero(s) | |
Ocupação(ões) | |
Instrumento(s) | |
Período em atividade | 1977–presente |
Gravadora(s) |
Francisco Ferreira da Silva (Parintins, 8 de maio de 1945), mais conhecido pelo seu nome artístico Chico da Silva, é um cantor, compositor e poeta brasileiro. Autor de inúmeras composições de toadas, além de sambas que ganharam o Brasil, como Tempo Bom; Pandeiro é Meu Nome; Esquadrão do Samba; É Preciso Muito Amor; Domingo de Manaus; Cantiga de Parintins; entre outros.[1]
Chico da Silva desenvolveu um estilo de samba particularmente harmonioso,[2] e, em sua trajetória, teve passagem pelo grupo "Os Amigos do Som", além de ter uma de suas composições na voz de Alcione, Sufoco.[3]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Chico da Silva nasceu em 8 de maio de 1945 na cidade de Parintins, no interior do Amazonas.[4]
Carreira musical
[editar | editar código-fonte]Em 1977 a cantora maranhense Alcione gravou sua composição, em parceria com Venâncio, "Pandeiro é Meu Nome", (LP "Pra que Chorar"). Sua venda chegou à marca de 400 mil cópias. Também em 1977 Chico da Silva foi contratado pela PolyGram.[5]
A faixa Pandeiro é Meu Nome, na interpretação de Chico da Silva, foi incluída na trilha sonora da novela Sem Lenço, Sem Documento, da Rede Globo, que marcou a estréia de Bruna Lombardi na emissora (horário da 19:00 horas).[6]
Em meados dos anos 1980, Chico da Silva desenvolveu um estilo de samba particularmente harmonioso e também trabalhou com Martinho da Vila. Em 1988 foi acometido por um câncer que quase o impossibilita de cantar, o que veio a atrapalhar sua carreira de cantor. Foi quando retornou ao Amazonas e começou a compor para os bois-bumbá Garantido e Caprichoso. É o único compositor na história do Festival que concorreu contra si próprio no item toada, letra e música, nas duas agremiações adversárias. Tal feito ocorreu no ano de 1991, e as toadas foram Escudeiro do meu Boi Bumbá pelo Caprichoso e Meu Boi Bonito pelo Garantido. A toada O Amor está no Ar de sua composição é a única toada oficial executada pelos dois bois-bumbá.[7]
Algumas de suas melhores e mais conhecidas composições são: "Sufoco", "Vermelho", "Convite a Roberto Carlos" e "Pandeiro é Meu Nome". Como intérprete, teve sucessos como "É Preciso Muito Amor", composto por Noca da Portela e Tião de Miracema.[2]
Discografia
[editar | editar código-fonte]- (2008) Chico da Silva • Série A Popularidade • CDS Produções
- (1999) Chico da Silva • Série Minha História • CDS Produções
- (1996) A Toada Amazônica • CDS Produções
- (1995) O Poeta e o Versador • CDS Produções
- (1994) A Popularidade – 1994 - Universal Music
- (1988) Missão de cantar • Polydor/PolyGram • LP
- (1984) Samba na hora H • Polydor/PolyGram • LP
- (1983) Sambaterapia • Polydor/PolyGram • LP
- (1982) Samba na casa nossa • Polydor/PolyGram • LP
- (1981) Os afazeres • Polydor/PolyGram • LP
- (1980) Sonhos de menino • Polydor/PolyGram • LP
- (1979) Tudo Mudou • Polydor/PolyGram • LP
- (1978) Samba também é vida • Polydor/PolyGram • LP
- (1977) Samba quem sabe diz • Polydor/PolyGram • LP
Ver também
[editar | editar código-fonte]- David Assayag
- Arlindo Júnior
- Eliana Printes
- Grupo Carrapicho
- Teixeira de Manaus
- Festival Folclórico de Parintins
- Festival da Canção de Itacoatiara
- Festival de Ciranda de Manacapuru
Referências
- ↑ «Chico da Silva». Letras.mus.br. Consultado em 20 de outubro de 2019
- ↑ a b «Chico da Silva: caboclo que balança o Brasil». Prefeitura Municipal de Parintins. Consultado em 20 de outubro de 2019
- ↑ «Sufoco - Alcione». Letras.mus.br. Consultado em 20 de outubro de 2019
- ↑ «Chico da Silva». Eleições 2014. Consultado em 20 de outubro de 2019
- ↑ Albin, Cravo (1 de janeiro de 2008). «Chico da Silva». Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira. Consultado em 15 de março de 2018
- ↑ «Sem Lenço, sem Documento». Memória Globo. Consultado em 20 de outubro de 2019
- ↑ Dávila, Luana (17 de junho de 2019). «Chico da Silva, o coração de Parintins». Em Tempo. Consultado em 8 de maio de 2020