Dig-Dig-Joy – Wikipédia, a enciclopédia livre

Dig-Dig-Joy
Álbum de estúdio de Sandy & Junior
Lançamento	Outubro de 1996[1]
Gênero(s)	Pop[2] teen pop[2] country pop[3]
Duração	49:45
Formato(s)	CD
Gravadora(s)	PolyGram
Cronologia de Sandy & Junior
Você É D+ (1995) Sonho Azul (1997)
Singles de Dig-Dig-Joy
"Etc... e Tal" Lançamento: 1996 "Dig-Dig-Joy" Lançamento: 1996 "Não Ter" Lançamento: 1996 "Férias de Julho" Lançamento: 1996

Dig-Dig-Joy é o sexto álbum de estúdio da dupla brasileira Sandy & Junior, lançado em outubro de 1996, através da gravadora PolyGram.^[1]

Considerado um trabalho de transição, cujo lançamento ocorreu enquanto eles tinham 12 e 13 anos de idade, assegurou o "status de ídolos teen" que viria a se consolidar com os álbuns posteriores.^[2]

As letras abordam tanto temas relacionados ao universo dos adolescentes como também canções de cunho social.^[2]

A sonoridade, por sua vez, é influenciada pelo pop, country, rock e dance, alguns dos estilos que eles já haviam explorados em algumas de suas produções anteriores.^[3][4]

A divulgação contou com uma turnê e apresentações em um número substancial de programas. Quatro canções foram utilizadas como singles: "Etc... e Tal", "Dig-Dig-Joy", "Não Ter" e "Férias de Julho", para cada uma delas foi feita um videoclipe, exibidos na televisão e incluídas em VHS. A PolyGram também enviou as rádios um single promocional da canção "Dias e Noites".^[5]

A recepção do público foi favorável, teve pré-vendas de 200 mil cópias e totalizou com vendas em torno de 700 mil cópias, fato que corroborou para tornar-se o maior sucesso da carreira fonográfica da dupla, até o lançamento de Sonho Azul.

Após o sucesso e divulgação do antecessor, Você É D+, de 1995, que vendeu mais de 450 mil cópias,^[6] a gravadora PolyGram resolveu que era hora de investir em mais um lançamento, seguindo com canções que tivessem a ver com a realidade dos artistas, então com 13 e 12 anos (Sandy e Junior Lima, respectivamente).^[7]

O álbum marca a transição da dupla para um repertório mais pop e adolescente.^[7] Segundo Sandy "A mudança de disco para disco foi natural. Hoje nossa canção tem um lado mais juvenil. A música foi crescendo com a gente. Não podemos ficar para trás".^[8]

A seleção do repertório foi feita pelo pai e também produtor, Xororó, e pela mãe, Noely, e aprovada pela dupla antes de começar a ser gravada.^[8]

Durante o processo de gravação, Junior, que estava na puberdade, precisou do acompanhamento de um fonoaudiólogo, para conseguir lidar com a mudança na voz.^[7]

Entre as faixas, existem versões em português de algumas canções conhecidas, tais como: "Como um Flash" ("Flashdance... What a Feeling", da cantora Irene Cara e trilha sonora do filme Flashdance, de 1983),^[9] "Etc... e Tal" ("Any Man of Mine", da cantora Shania Twain, do álbum The Woman in Me, de 1995) e "Dias e Noites" ("We've Got Tonite", cantada em forma de dueto por Kenny Rogers e Sheena Easton, em 1983).^[10]

A ideia de gravar "Não Ter", surgiu por acaso: em uma viagem de férias a Sandy cantou a canção de Laura Pausini, enquanto estava no carro junto com seus pais, que elogiaram a voz da cantora e acharam que combinava com a música. A partir disso foi selecionada para possivelmente entrar no que seria o sexto disco da carreira.^[11]

A faixa-título tornou-se uma de suas canções mais conhecidas, segundo o compositor Rick Azevedo, a frase "dig dig joy" data de quando ele jogava no Palmeiras, na adolescência.^[12] No aquecimento, os jogadores a repetia e faziam o que dizia alguns dos versos da composição: "O primeiro faz um gesto/ Pro segundo imitar/ Daí por diante é que o bicho vai pegar/ O lance é se ligar no que o do lado fizer/ E cada um copia da maneira que puder".^[13] A melodia e a letra foram feitas após o produtor Feio dizer que precisava de uma música e o pai de Azevedo sugeriu fazer uma música com a brincadeira.^[12]

O lançamento ocorreu em 1996. Para promovê-lo foram feitas apresentações em TV e rádio, além de videoclipes para os quatro singles lançados: Não Ter,^[14] Dig Dig Joy,^[15] Férias de Julho^[16] e "Etc... e Tal".

O videoclipe de "Dig-Dig-Joy" foi gravado em Campinas, São Paulo, lugar onde viviam os irmãos.^[7] Marca a primeira vez que o Junior aparece sem o mullet.^[7]

A PolyGram também enviou as rádios um single promocional da canção "Dias e Noites", mas a música não ganhou videoclipe e nem foi cantada na TV, durante a divulgação.^[5]

Um show na casa de espetáculos, Olympia, em São Paulo, foi gravado em 12 de outubro de 1996^[17] e transmitido como especial em várias emissoras no decorrer dos anos, como SBT, BAND e Manchete.^{[carece de fontes?]}

A gravadora PolyGram, lançou o primeiro VHS da dupla, que recebeu o mesmo título de uma coletânea de maiores sucessos, lançada em 1996: Os Grandes Sucessos De Sandy & JR.^[17] Reúne os videoclipes lançados até então, entrevistas, bastidores, e o show. O lançamento ocorreu em 1997. Em 1999, foi relançado também em VHS, com o título de Vem Dançar Com A Gente!, em uma parceria da revista Shopping com a gravadora Universal Music.^[18] Essa versão não incluí todo o material do primeiro lançamento.^[18] A Universal relançou, novamente, em 2002, parte do material em um VHS intitulado Vamos Pular! Com Sandy & Junior.^[19]

Após ouvir o álbum, o tenor italiano Andrea Bocelli concordou em fazer um dueto com a cantora na versão da canção "Vivo per Lei" ("Vivo por Ela") que aparece na versão em espanhol de Romanza, de 1997.^[20]

As resenhas da crítica especializada em música foram favoráveis.

Para Ivisson Cardoso, da revista Fórum, o álbum Dig-Dig-Joy rendeu à dupla o "status de ídolos teen, fazendo a transição da música infantil para a música pop".^[2] Segundo ele: "“Não Ter” levantou os olhos de muita gente pela transição vocal da Sandy, que ganhara mais cor, fruto da maturidade que já se acentuava".^[2] Ele ainda destacou os temas abordados no disco, que apresenta canções românticas e de teor social: "[...] fez muita gente dançar, porém não deixou que ninguém se esquecesse de cumprir seus papéis de cidadão de forma consciente."^[2]

Lançado em outubro de 1996, teve cerca de 200 mil cópias vendidas na pré-venda.^[21] Em reportagem do jornal A Tribuna, de 19 de novembro do mesmo ano, afirmou que 300 mil cópias já haviam sido vendidas até aquela data, o que o tornou elegível para um disco de ouro e outro de platina.^[7]

Até o lançamento do seu sucessor, Sonho Azul, de 1997, era o disco mais vendido da carreira da dupla.^[22][23]

A Pro-Música Brasil (PMB) (antiga ABPD), auditou as cem primeiras mil cópias levadas as lojas, e o certificou como disco de ouro, em 1997.^[24]

Estima-se que as vendas totais estejam em torno de 700 mil cópias.^[22][23]

Créditos adaptados do lançamento em CD Dig Dig Joy, de 1996.^[25][13]

• ¹ Compositor da versão em português

• Fontes:^[25][13]

Referências

• Dig-Dig-Joy (em inglês) no Discogs

• Portal da arte
• Portal da música