Doutrina militar – Wikipédia, a enciclopédia livre
A doutrina militar é um conjunto de crenças institucionalizadas sobre métodos na guerra. Ela prescreve linhas de raciocínio para as questões táticas e estratégicas, formando uma lógica compartilhada pelo todo ou parte das forças armadas de um país com base na sua experiência passada.[1][2][3] A doutrina ordena toda a vida militar, desde a organização e preparo até o emprego das Forças Armadas,[4] define as prioridades entre os vários tipos de forças, os tipos de armamentos e a ênfase estratégica, que pode ser ofensiva, como no “culto da ofensiva” antes da Primeira Guerra Mundial, defensiva, como a lógica por trás da Linha Maginot, ou dissuasiva, como o arsenal nuclear francês. Ela reflete o julgamento de oficiais e, em nível menor, líderes civis,[2] tendo fatores formativos sociais, econômicos, militares, políticos e tecnológicos.[4] Há grande diversidade de doutrinas entre os países, e a própria definição de doutrina varia.[5] Os establishments militares procuram registrar e formalizar a doutrina,[1] que passa a ser ensinada nas academias militares e no treinamento nas unidades.[3]
Referências
- ↑ a b Høiback, Harald (2013). Understanding military doctrine: a multidisciplinary approach. Londres: Routledge. p. 1-5.
- ↑ a b Posen, Barry R. (1984). The sources of military doctrine : France, Britain, and Germany between the world wars. Ithaca: Cornell University Press. p. 13-16.
- ↑ a b Holley, Irving Brinton (2004). Technology and military doctrine: essays on a challenging relationship. Montgomery: Air University Press. p. 1-3.
- ↑ a b Silva, Daniel Albino da (2015). A dialética de doutrinas francesa e norte-americana no Exército Brasileiro: o caso da Força Expedicionária Brasileira (Mestrado em História Social). Rio de Janeiro: UFRJ. p. 88-93.
- ↑ Chapman, Albert T. (2009). Military doctrine: a reference handbook. Santa Barbara: ABC-CLIO. p. 1-3.