Estação Mocidade/Padre Miguel – Wikipédia, a enciclopédia livre

Mocidade/Padre Miguel
Estação Mocidade/Padre Miguel
Estação Mocidade/Padre Miguel, em setembro de 2024
Informações
Mocidade/Padre Miguel está localizado em: Baixada Fluminense e parte da cidade do Rio de Janeiro
Mocidade/Padre Miguel
Localização da Estação Mocidade Padre Miguel
Coordenadas 22° 52' 30.36" S 43° 26' 50.89" O
Administração SuperVia
Uso Atual Estação de trens metropolitanos
Código RJ-3440
Sigla PML
Linha Linha Santa Cruz
Estrutura Superfície
Níveis 1
Plataformas 2
Outras Informações
Inauguração 24 de junho de 1933 (91 anos)
Inauguração da atual edificação 1998 [1]
Nome antigo Moça Bonita (1933-1948)
Padre Miguel (1948-2007)
Movimento
Passageiros (2018) 1.032.000 [2] Aumento1%
Próxima Estação
Sentido Centro
Realengo
Mocidade/Padre Miguel
Guilherme da Silveira
Sentido Santa Cruz
Avisos sonoros da estação - CNR 3000

Mocidade/Padre Miguel[3] é uma estação de trem do Rio de Janeiro, localizada no bairro de Padre Miguel, na Zona Oeste do município.

Placa Mocidade/Padre Miguel

Por conta da abertura do Campo da Rua Ferrer pelo Bangu Atlético Clube, ocorreu uma afluência de aficionados por futebol para a região, batizada de "Moça Bonita". Além disso, o crescimento da região, recém loteada na década de 1920, fez a população da localidade de Moça Bonita a cobrar das autoridades em 1927 a construção de uma parada de trens.[4] Em 1931 um novo apelo da população de Moça Bonita foi feito à Central para que se implantasse a Parada de Moça Bonita. Naquele momento a localidade possuía cerca de 3500 habitantes.[5]

Apenas em 24 de junho de 1933, a Estrada de Ferro Central do Brasil resolveu abrir a parada "Moça Bonita", localizada no quilômetro 29 do Ramal de Santa Cruz.[6] Em 6 de abril de 1940,a então Parada Moça Bonita é elevada para a categoria de estação.[7] Com a morte do padre Miguel de Santa Maria Mochon (1879-1947),primeiro vigário da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição do Realengo, a estação Moça Bonita tem seu nome alterado para "Padre Miguel" em 1 de outubro de 1948.[8]

Sob a gestão da CBTU, um projeto de remodelação da estação foi elaborado em 1991. A falta de recursos, porém, fez com que a obra fosse contratada apenas em 1997, quando a CBTU já havia transferido a gestão dos trens urbanos do Rio de Janeiro para a Flumitrens. Contratadas junto à empresa Estacon Engenharia, ao custo de R$ 21.366.565,92 (incluindo também obras nas estações Guilherme da Silveira, Deodoro, Realengo, Ricardo de Albuquerque e Japeri), as obras foram inauguradas em 1998.[9][1]

Com a Lei 3.069 de 1998[10], a estação passou a ser denominada Mocidade/Padre Miguel, em referência à quadra da escola de samba Mocidade Independente, um dos pontos atrativos do bairro de Padre Miguel.

Plataforma 1A: Sentidos Santa Cruz, Campo Grande e Bangu
Plataforma 2B: Sentido Central do Brasil

Referências

  1. a b Companhia Brasileria de Trens Urbanos (1998). «Rio de Janeiro» (PDF). Relatório Anual, página 8. Consultado em 9 de outubro de 2019 
  2. «Fluxo de passageiros, embarcados por dia, no subsistema do sistema ferroviário entre 1995-2018». Data Rio-Instituto Pereira Passos. Consultado em 8 de outubro de 2019 
  3. Deputado André Luiz (20 de agosto de 1998). «Projeto de Lei Nº 2418/98». Assembréia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro. Consultado em 28 de janeiro de 2012 
  4. «Vida Suburbana: A parada Moça Bonita». O Jornal, ano IX, edição 283, página 8/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. 10 de maio de 1927. Consultado em 8 de outubro de 2019 
  5. «Com vistas ao Dr. Arlindo Luz». Diário Carioca, Ano IV, edição 958, página 3/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. 11 de agosto de 1931. Consultado em 8 de outubro de 2019 
  6. «A Parada de Moça Bontia vai ter trens». A Nação, ano I, edição 138, edição, página 7/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. 23 de junho de 1933. Consultado em 8 de outubro de 2019 
  7. «Notícias da Central do Brasil». Diário de Notícias, Ano X, edição 5350, página 10/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. 6 de abril de 1940. Consultado em 8 de outubro de 2019 
  8. «Mudou de nome a estação de Moça Bonita». Correio da Manhã, ano XLVIII, edição 17037, página 3/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. 1 de outubro de 1948. Consultado em 8 de outubro de 2019 
  9. Tribunal de Contas da União (2003). «Plano Especial de Auditoria de Obras 2003:Relatório Sintético-Contrato 0026-97/DT» (PDF). Câmara dos Deputados do Brasil. Consultado em 8 de outubro de 2019 
  10. ALERJ - Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (1998). «ALERJ - Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro». ALERJ - Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro. Consultado em 3 de maio de 2024 
  • Max Vasconcellos: Vias Brasileiras de Comunicação, 1928;
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