Gardnerella – Wikipédia, a enciclopédia livre
Gardnerella | |||||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||
Gardnerella vaginalis |
Gardnerella é um gênero de bactéria cocobacilar, Gram variável, anaeróbia facultativa, imóvel, não encapsulada e que não forma esporos. Era conhecida anteriormente como Haemophilus vaginalis. É microbiota normal de vagina e reto humano. Possui uma parede celular e apenas uma membrana interna, como bactérias Gram-positivas, mas como sua parede celular é fina pode parecer gram-negativa sob o microscópio.[1]
Cultivo
[editar | editar código-fonte]G. vaginalis cresce em colônias pequenas, circulares, convexas e cinzentas no ágar chocolate ou HBT. Um meio seletivo para G. vaginalis é o ágar sangue colistina-ácido oxolínico.
Patologia
[editar | editar código-fonte]G. vaginalis junto com outras bactérias causa doença chamada vaginose bacteriana, quando ocorre um desequilíbrio na flora normal da vagina caracterizado por uma diminuição dos lactobacillus e um grande crescimento populacional de Gardnerella vaginalis, outras bactérias Anaeróbicas, Mobiluncus e Mycoplasma (colônias GAMM) causando mau odor (similar ao cheiro de peixe) e secreções cinza claro.[2]
Tratamento
[editar | editar código-fonte]O tratamento pode ser feito com os antibióticos metronidazol[3] ou clindamicina, tanto em formas gel/creme vaginal quanto comprimidos.[4]
Referências
- ↑ J Harper and G Davis. Cell Wall Analysis of Gardnerella vaginalis" Int J Syst Bacteriol 32 (1982), 48-50.
- ↑ Schwebke, Jane R. (2000). "Asymptomatic bacterial vaginosis". American Journal of Obstetrics & Gynecology 183 (6): 1434–1439. doi:10.1067/mob.2000.107735.
- ↑ Jones BM, Geary I, Alawattegama AB, Kinghorn GR, Duerden BI (August 1985). "In-vitro and in-vivo activity of metronidazole against Gardnerella vaginalis, Bacteroides spp. and Mobiluncus spp. in bacterial vaginosis". J. Antimicrob. Chemother. 16 (2): 189–97. doi:10.1093/jac/16.2.189. PMID 3905748.
- ↑ Ferris, D.G., Litaker, M.S., Woodward, L., Mathis, D., Hendrich, J. (1995). "Treatment of bacterial vaginosis: a comparison of oral metronidazole, metronidazole vaginal gel, and clindamycin vaginal cream". The Journal of Family Practice 41 (5): 443–449.