Instituto de Gestão do Património Arquitetónico e Arqueológico – Wikipédia, a enciclopédia livre

Logotipo do antigo IGESPAR, I.P.
Palácio Nacional da Ajuda, monumento nacional, onde funcionava antigamente o IPPAR, o seu subsequente IGESPAR e a atual DGPC

O Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico, I. P., foi um Instituto Público português, abreviadamente designado por IGESPAR, que "tem por missão, a gestão, a salvaguarda, a conservação e a valorização dos bens que, pelo seu interesse histórico, artístico, paisagístico, científico, social e técnico, integrem o património cultural arquitectónico e arqueológico classificado do País." [1](Artº21-1)

Em 2011, foi fundido com o Instituto dos Museus e da Conservação, I. P., gerando a Direção-Geral do Património Cultural.

Criado no âmbito da nova lei orgânica do Ministério da Cultura, este Instituto resultou da extinção e fusão dos antigos Instituto Português de Arqueologia e Instituto Português do Património Arquitectónico,[1] (Artº23-3-c))

O IGESPAR foi extinto em 29 de dezembro de 2011, por fusão com o Instituto dos Museus e da Conservação, I. P., gerando um serviço de administração direta do Estado, a Direção-Geral do Património Cultural.[2]

O IGESPAR passou a assumir as competências e atribuições dos dois organismos extintos, nomeadamente[1] (Artº21-2)):

  1. Propor a classificação e inventariação de bens imóveis de interesse nacional e de interesse público de relevância arquitetónica e arqueológica e, quando for o caso, estabelecer zonas especiais de proteção;
  2. Elaborar(...) planos, programas e projetos para a execução de obras e intervenções (...) em imóveis classificados ou em vias de classificação ou situados nas respectivas zonas de proteção(...);
  3. Assegurar(...) a gestão e valorização do património cultural arquitetónico e arqueológico (...);
  4. Promover a inventariação sistemática e atualizada dos bens que integram o património cultural (...);
  5. Pronunciar-se(...) sobre planos, projetos, trabalhos e intervenções (...) a realizar em imóveis classificados ou em vias de classificação e nas respetivas zonas de proteção (...);

Biblioteca Geral (BG)

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A Biblioteca Geral (BG) do IGESPAR, herdeira do espólio das instituições que a antecederam, nomeadamente o IPPC e o IPPAR, foi especializada em património arquitetónico. Estão catalogadas cerca de 7.700 monografias e 300 publicações periódicas, sendo cerca de 3.300 entradas sobre património classificado e 1.000 sobre património em vias de classificação, constituindo este conjunto a base de dados disponível online.[3]

Informação disponibilizada

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  • Pesquisa de Património
    • Pesquisa de Património Imóvel (ex-IPPAR)
    • Pesquisa de Património Arqueológico (ex-IPA)
  • Pesquisa Georeferênciada
  • Itinerários e Inventários Temáticos
  • Património Mundial
    • Património Mundial em Portugal
    • Património Mundial de origem portuguesa
  • Monumentos

Biblioteca de Arqueologia (BA)

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A Biblioteca de Arqueologia (BA) herdou o espólio do Instituto Português de Arqueologia. Este era, na sua maior parte, oriundo do Instituto Arqueológico Alemão, que o cedeu, em regime de comodato, ao Estado Português, aquando da extinção da sua delegação de Lisboa, em 1999. O acervo possuía perto de 55.000 registos bibliográficos, divididos por cerca de 1.400 títulos de periódicos (metade dos quais activos e actualizados), 23.000 títulos de analíticos e 30.000 títulos monográficos.

Referências

  1. a b c Lei orgânica do Ministério da Cultura, D.L. 215/2006 de 27 de Outubro
  2. Presidência do Conselho de Ministros, D.L. 126-A/2011 de 29 de Dezembro
  3. «Serviços do IPPAR». Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR). Consultado em 17 de Março de 2009. Arquivado do original em 8 de dezembro de 2008 

Ligações externas

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