Juquinha Gomes Duarte – Wikipédia, a enciclopédia livre

Juquinha Gomes Duarte
21º Prefeito de Bauru
Período 12 de outubro
a 17 de novembro de 1924
Antecessor(a) Eduardo Vergueiro de Lorena
Sucessor(a) Eduardo Vergueiro de Lorena
23º Prefeito de Bauru
Período 22 de janeiro de 1926
a 11 de julho de 1929
Antecessor(a) Eduardo Vergueiro de Lorena
Sucessor(a) Ernesto Monte
Dados pessoais
Nome completo José Gomes Duarte
Alcunha(s) Juquinha
Nascimento 29 de junho de 1887 (137 anos)
Bananal
Morte 11 de julho de 1929 (42 anos)
Bauru
Progenitores Mãe: Guilhermina Gomes Duarte
Pai: Severo Gomes Duarte
Primeira-dama Eurydice Maia Duarte
Partido PRP

José Gomes Duarte, também conhecido como Juquinha Gomes Duarte[1] (Bananal, 29 de junho de 1887- Bauru, 1 de julho de 1929), foi um prefeito de Bauru. [2]

Carreira política

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Ele foi prefeito designado, de 12 de outubro a 17 de novembro de 1924, sucedendo ao prefeito designado Eduardo Vergueiro de Lorena, e sendo sucedido pelo prefeito eleito Eduardo Vergueiro de Lorena.[3] Foi prefeito eleito, sucedendo Eduardo Vergueiro de Lorena, de 22 de janeiro de 1926 a 11 de julho de 1929, sendo sucedido pelo vice prefeito em exercício Ernesto Monte.[3][4]

Ele foi assassinado no dia 11 de julho de 1929, na rua Batista de Carvalho. Por volta das 14h30min, o prefeito desembarcava de um automóvel em frente à Casa Lusitana quando foi baleado duas vezes por Moacir de Almeida, proprietário de terras na região de Anhumas (Jaú). Ele foi detido em flagrante pela polícia logo após o crime e afirmou que a motivação do mesmo se deu após uma discussão motivada pela disputa judicial de posse de terras da fazenda Anhumas entre ele e a vítima. José Gomes Duarte foi alvejado com tiros de pistola Orbea H. O. calibre 38 de cano longo.[5] As balas o atingiram no torax e na cabeça, provocando grande hemorragia e perda de massa encefálica.[6] [2]

Levado às pressas para a Santa Casa de Misericórdia de Bauru, não resistiu aos graves ferimentos causados pelos tiros vindo a falecer naquele mesmo dia.[4] [1] [7] Sua morte causou luto na cidade de Bauru, onde o comércio e empresas de grande porte à época como a Estrada de Ferro Noroeste do Brasil e a Companhia Paulista de Força e Luz encerraram o expediente em sinal de luto. Por conta das poucas informações, não se sabe se o referido era capitão do Exército Brasileiro ou capitão diplomado da Guarda Nacional, embora seja provável que a segunda opção seja correta.</ref> José Gomes Duarte foi sepultado no dia 14 de julho de 1929.[6] [2]

Referências

  1. a b Município de Bauru, Primeiros Tempos da Nossa Bauru [em linha]
  2. a b c Diário da Noroeste (17 de julho de 1929). «Pormenores sobre o bárbaro assassinato do prefeito de Bauru». Correio Paulistano, edição 23607, Seção Notícias do Interior, página 10/Republicado pela Biblioteca Nacional/ Hemeroteca Digital Brasileira. Consultado em 13 de dezembro de 2018 
  3. a b Câmara Municipal de Bauru, Galeria de Prefeitos [em linha] Arquivado em 14 de agosto de 2014, no Wayback Machine.
  4. a b O Estado de S. Paulo (12 de julho de 1929). «O prefeito de Bauru assassinado». Ano LV, número 18286, página 5. Consultado em 23 de maio de 2012 
  5. «1840-1929». Orbea. Consultado em 13 de dezembro de 2018 
  6. a b O Estado de S. Paulo (14 de julho de 1929). «O assassinio do prefeito municipal». Ano LV, número 18288, página 11. Consultado em 23 de maio de 2012 
  7. Folha da Manhã (12 de julho de 1929). «Assassinio do prefeito de Bauru». Ano V - Número 1515- Página 10. Consultado em 23 de maio de 2012 
  8. O Estado de S. Paulo (12 de julho de 1929). «Telegrama enviado pelo vice prefeito de Bauru, Ernesto Monte, ao jornal o Estado de S. Paulo em 11 de julho de 1929». Ano LV, número 18286, página 5. Consultado em 23 de maio de 2012 

Precedido por
Eduardo Vergueiro de Lorena

Prefeito de Bauru

12 de outubro de 1924 a
15 de janeiro de 1925
Sucedido por
Eduardo Vergueiro de Lorena

Precedido por
Eduardo Vergueiro de Lorena

Prefeito de Bauru

22 de janeiro de 1926 a
6 de julho de 1929
Sucedido por
Ernesto Monte