Lúcio Vero – Wikipédia, a enciclopédia livre
Lúcio Vero | |
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Imperador Romano | |
Reinado | 8 de março de 161 a 23 de janeiro de 169 |
Predecessor | Antonino Pio |
Sucessor | Marco Aurélio (sozinho) |
Coimperador | Marco Aurélio |
Nascimento | 15 de dezembro de 130 Roma, Itália, Império Romano |
Morte | 23 de janeiro de 169 (38 anos) Roma, Itália, Império Romano |
Sepultado em | Mausoléu de Adriano, Roma, Lácio, Itália |
Nome completo | |
Lúcio Ceiônio Cômodo Lúcio Élio Aurélio Cômodo César Lúcio Aurélio Vero Augusto | |
Esposa | Lucila |
Descendência | Aurélia Lucila Lúcio Vero Pláucia |
Dinastia | Nerva-Antonina |
Pai | Lúcio Élio |
Mãe | Avídia Pláucia |
Lúcio Vero (em latim Lucius Verus) foi co-imperador, com Marco Aurélio, do Império Romano como Augusto, até 169, data da sua morte de peste durante uma campanha contra os partas.
Vero era filho de Lúcio Élio César (ou Lúcio Cômodo[1]), homem muito próximo ao imperador Adriano e sua primeira escolha como sucessor, através da esposa Avídia.
Quando o pai morreu, em 138, Lúcio Vero foi adotado por Adriano.
Adriano escolheu como sucessor Antonino Pio, seu filho adotivo, sob a condição de que este adotasse Lúcio Vero (que tinha então sete anos) e Marco Aurélio, sobrinho de Antonino Pio, de dezessete anos. Como príncipe imperial, Vero foi educado de maneira acurada pelo famoso orador Marco Cornélio Frontão.
Vero e Marco Aurélio dividiram o poder,[1] pois Marco Aurélio era mais dedicado às letras,[2] e Vero, mais jovem, era mais apto às empresas militares.[3] Marco Aurélio casou sua filha Lucila com Vero, tornando-o seu genro, e enviou-o à guerra contra os partas.[3]
Sobre Vero, diz-se que foi um ótimo estudante, apaixonado pela poesia e pela oratória. No entanto, suas capacidades políticas e militares eram consideradas medíocres, e parece ter-se apagado voluntariamente diante do seu colega.
Segundo Dião Cássio, ele fez planos contra seu sogro Marco Aurélio, e morreu por envenenamento antes de conseguir realizá-los.[4]
Casamento[editar | editar código-fonte]
Lúcio Vero e Lucila tiveram três filhos:[5]
- Aurélia Lucila, nasceu em 165 em Antioquia, morreu jovem;
- Lucila Pláutia (m. 182), conspirou com a mãe para derrubar Cômodo e terminou executada com ela em Capri;
- Lúcio Vero, morreu jovem.
Árvore genealógica[editar | editar código-fonte]
Árvore genealógica da Dinastia nerva-antonina | |
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Notas: Exceto se explicitado de outra forma, as notas abaixo indicam que o parentesco de um indivíduo em particular é exatamente o que foi indicado na árvore genealógica acima.
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Referências:
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Referências
- ↑ a b Dião Cássio, História romana, Epítome do Livro LXXI, 1.1
- ↑ Dião Cássio, História Romana, Epítome do Livro LXXI, 1.2
- ↑ a b Dião Cássio, História Romana, Epítome do Livro LXXI, 1.3
- ↑ Dião Cássio, História Romana, Epítome do Livro LXXI, 3.1
- ↑ Peacock, Phoebe B. Lúcio Vero (161–169 A.D.) (em inglês). [S.l.]: Roman Emperos. Consultado em 28 de julho de 2013
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
- Media relacionados com Lúcio Vero no Wikimedia Commons
Lúcio Vero Dinastia Nerva-Antonina 15 de dezembro de 130 – 23 de janeiro de 169 | ||
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Precedido por Antonino Pio | Imperador Romano 7 de março de 161 – 23 de janeiro de 169 com Marco Aurélio | Sucedido por Marco Aurélio sozinho |