Quintilo – Wikipédia, a enciclopédia livre
Quintilo | |
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Imperador Romano | |
Reinado | abril a maio de 270 |
Predecessor | Cláudio Gótico |
Sucessor | Aureliano |
Nascimento | desconhecido Sirmio, Panônia Inferior, Império Romano |
Morte | maio de 270 Aquileia, Itália, Império Romano |
Nome completo | |
Marco Aurélio Cláudio Quintilo | |
Descendência | 2 filhos |
Quintilo (Sirmio, desconhecido – Aquileia, maio de 270) foi imperador romano durante um breve período no ano de 270. Era irmão do imperador romano Cláudio Gótico. Não se conhece a sua data de nascimento, nem a data exata da sua morte, nem tão pouco a sua origem, o nome de sua esposa e o de seus filhos. Surgiu no ano de 270,[carece de fontes] após a morte de Cláudio II devido a uma epidemia de peste, quando foi nomeado imperador pelo senado.[1]
Não é claro quem, além do senado apoiou a sua nomeação. O historiador do século IV Eutrópio relata que ele foi eleito pelos soldados e não fala na aprovação do senado. João Zonaras (século XII) refere que as fontes se contradiziam sobre a ascensão de Quintilo e Aureliano ao trono imperial: segundo uma versão, um grupo dos "militares mais eruditos" de Cláudio elegeram Aureliano como imperador, mas não é certo que ele tivesse sido imediatamente proclamado; segundo outra versão, senado teria proclamado Quintilo logo que soube da morte de Cláudio e que Quintilo, ao saber da proclamação de Aureliano pelos soldados, teria cometido suicídio cortando as veias, 17 dias após ter sido nomeado pelo senado.[2] No entanto, essa tão curta duração do seu reinado é questionada por vários historiadores, nomeadamente porque houve tempo para cunhar moedas com a sua efígie, pelo que acham provável que o reinado tivesse durado alguns meses.[3]
Quando ascendeu ao trono, dirigiu-se diretamente a Aquileia, que utilizava como base para as suas forças defensivas do norte da península Itálica. Aureliano, antigo colaborador de Cláudio e igualmente aspirante ao trono, estava estacionado como comandante das tropas nas províncias balcânicas e teve que enfrentar as repetidas invasões das tribos germânicas que tentavam cruzar o Danúbio. Devido a uma vitória importante, foi proclamado imperador pelas suas tropas de Panónia e se pôs em marcha para destronar Quintilo.[carece de fontes]
Referências
- ↑ Eutrópio (século IV), Breviarium ab urbe condita. IX:12 (em inglês), consultado em 16 de julho de 2015, cópia arquivada em 24 de junho de 2015
- ↑ Zonaras, João (século XII), «Alexandre Severo a Diocleciano: 222-284. 12:26», Cópia arquivada (em inglês), consultado em 16 de julho de 2015, arquivado do original em 21 de maio de 2008
- ↑ Southern, Pat (2015), The Roman Empire from Severus to Constantine, ISBN 9781317496946 (em inglês), Routledge, p. 159, consultado em 16 de julho de 2015
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