Luís Forjaz Trigueiros – Wikipédia, a enciclopédia livre

Luís Forjaz Trigueiros
Nascimento 15 de abril de 1915
Lisboa
Morte 16 de setembro de 2000 (85 anos)
Lisboa
Cidadania Portugal
Ocupação jornalista, escritor, ensaísta
Distinções

Luís Augusto de Sampaio Forjaz de Ricaldes Trigueiros (Lisboa, 15 de abril de 1915 — Lisboa, 16 de setembro de 2000) foi um jornalista, ficcionista, ensaísta e crítico literário e teatral.[1][2]

Luís Augusto de Sampaio Forjaz de Ricaldes Trigueiros nasceu e morreu em Lisboa. Estreou-se na ficção em 1936, com Caminho Sem Luz, que obteve o Prémio Fialho de Almeida, e na actividade jornalística em 1931, no Notícias de Alcobaça. Colaborou, entre outros, no Bandarra, de que foi um dos fundadores, no Diário Popular, desde a fundação, em 1943, tendo sido seu director de 1946 a 1953, e no Diário de Notícias (1954-1974). Foi membro do Conselho Fiscal da Editora Bertrand de 1948 a 1951, data em que passou a administrador (até 1974) e director da Editora Nova Fronteira (Rio de Janeiro, 1975-1978). Dirigiu o Centro de Estudos Brasileiros do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas e foi agraciado com diversas condecorações.[1]

Era filho do destacado jornalista e escritor Luís Dantas Ricaldes da Silva Rodrigues Trigueiros e da sua 3.ª mulher D. Maria Augusta Álvares Pereira Forjaz de Sampaio (n. 1888), escritora, nascida a 20-VI-1888 na freguesia de Santa Isabel em Lisboa, filha de Augusto Eugénio Duarte Pereira Forjaz de Sampaio (1864-1922), nascido a 29-XII-1864 em Oeiras, falecido a 15-XI-1922 em Lisboa, fidalgo cavaleiro da Casa Real (1902), cavaleiro da Ordem de Nª. Sra. da Conceição (1901), escritor e funcionário público.[3]

Estreou-se na ficção em 1936, com Caminho Sem Luz[4], que obteve o prémio Fialho de Almeida, e, na actividade jornalística, em 1931, no Notícias de Alcobaça.

Colaborou, entre outros, na Tempo Presente, revista portuguesa de cultura[5] e na Atlântico: revista luso-brasileira[6], no Bandarra, de que foi um dos fundadores, no Diário Popular, desde a sua fundação, em 1943, tendo sido seu director de 1946 a 1953, e no Diário de Notícias (1954-1974)[7].

Foi membro do Conselho Fiscal da Editora Bertrand de 1948 a 1951, data em que passou a administrador (até 1974) e director da Editora Nova Fronteira (Rio de Janeiro, 1975-1978)[7]

Sucessivamente membro do Conselho Fiscal e do Conselho de Administração da TAP[3]

Dirigiu o Centro de Estudos Brasileiros do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas[7]

Quando membro da Academia das Ciências de Lisboa publicou cerca de 20 obras[3]

Entre muitas outras, é autor das seguintes obras:

  • Caminho sem luz (1936), contos
  • Capital do espírito (1939), ensaios
  • Ainda Há Estrelas no céu (1942), contos
  • Pátio das Comédias (1947), crítica teatral
  • Perspectivas (1961), ensaios
  • Ventos e marés (1967), crónicas
  • Novas Perspectivas (1969), ensaios
  • Monólogo em Éfeso (1972), crónicas
  • O Carro do Feno (1974), Contos e Novelas[9]
  1. a b BNP Coleções: «Trigueiros, Luís Forjaz, 1915-2000».
  2. Família Trigueiros.
  3. a b c d RODRIGUES TRIGUEIROS & FORJAZ TRIGUEIROS (Lisboa, 1824), por João Trigueiros, Família TRIGUEIROS, 2012-06-13
  4. Cf. o registo de Caminho sem Luz no Catálogo Geral da Biblioteca Nacional de Portugal.
  5. Revistas Políticas no Estado Novo: uma primeira aproximação histórica ao problema*, Álvaro Costa de Matos, Media & Jornalismo, (9) 2006, pág. 47
  6. Helena Roldão (12 de Outubro de 2012). «Ficha histórica:Atlântico: revista luso-brasileira (1942-1950)» (pdf). Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 25 de Novembro de 2019 
  7. a b c TRIGUEIROS, Luís Forjaz, 1915-2000, BNP Esp. N36, Biblioteca Nacional de Portugal. Actualizado a 16.05.2007
  8. «Entidades Nacionais Agraciadas com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Luís Forjaz Trigueiros". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 22 de outubro de 2020 
  9. Cf., para o conjunto das obras do autor, o registo do Catálogo Geral da Biblioteca Nacional de Portugal.

Ligações externas

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Precedido por
Fidelino de Figueiredo
Sócio correspondente da ABL - cadeira 8
19672000
Sucedido por
Augustin Buzura