Sotero dos Reis – Wikipédia, a enciclopédia livre
Francisco Sotero dos Reis | |
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Nascimento | 22 de abril de 1800 São Luís do Maranhão |
Morte | 16 de janeiro de 1871 (70 anos) |
Nacionalidade | Brasileiro |
Ocupação | Jornalista, professor, inspetor público, escritor |
Magnum opus | Grammatica portugueza accomodada aos principio geraes da palvra, seguidos de immediata applicação pratica |
Francisco Sotero dos Reis (São Luís do Maranhão, 22 de abril de 1800 – 16 de janeiro de 1871) foi um jornalista, poeta, professor e escritor brasileiro do século XIX.
Deixou uma obra vinculada a assuntos filológicos. Suas incursões temáticas sobre a realidade regional também decorreram num contexto de lutas políticas acirradas e instituintes do jovem Estado Nacional e de uma província inicialmente refratária às proposições separatistas do Brasil.
Escreveu, também, uma das primeiras histórias literárias no Brasil: o Curso de Literatura Portuguesa e Brasileira (1866-1873), fruto de sua experiência docente no Instituto de Humanidades, cujo diretor era Pedro Nunes Leal. [1]
Era primo da escritora Maria Firmina dos Reis.[2]
Referências
- ↑ De Melo, Carlos Augusto. Introdução. In: REIS, Francisco Sotero dos. Curso de Literatura Portuguesa e Brasileira: autores portugueses. Jundiaí: Editora Paco/CNPq, 2018.
- ↑ Mendes, Algemira Macêdo. Maria Firmina dos Reis e Amélia Beviláqua na história da literatura brasileira: representação, imagens e memórias do século XIX e XX. Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, 2006.
Obras
[editar | editar código-fonte]- Postilas de gramática geral aplicada à língua portuguesa pela análise dos clássicos (1862)
- Gramática portuguesa (1866)
- Commentarios de Caio Julio Cesar, San Luiz,1863. A primeira tradução para o português do De Bello Gallico de Caius Julius Caesar, estampando ao lado da tradução portuguesa o texto latino, editado por Franz Oeler de Leipzig em 1853.
- Curso de literatura portuguesa e brasileira (1866-1873)
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