Mônica Seixas – Wikipédia, a enciclopédia livre
Monica Seixas | |
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Monica durante ato em 2019. | |
Deputada Estadual de São Paulo | |
No cargo | |
Período | 15 de março de 2019 até atualidade |
Dados pessoais | |
Nome completo | Monica Cristina Seixas Bonfim |
Nascimento | 11 de julho de 1986 (38 anos) Mogi das Cruzes, SP, Brasil |
Partido | PSOL (2013-presente) |
Profissão | jornalista e redatora |
Monica Cristina Seixas Bonfim (Mogi das Cruzes,[1] 11 de julho de 1986), mais conhecida como Monica Seixas,[2] é uma jornalista, redatora e política brasileira, filiada ao Partido Socialismo e Liberdade (PSOL).[3]
Eleição
[editar | editar código-fonte]Nas eleições de 2018, foi eleita deputada estadual por São Paulo, utilizando o nome na urna e o nome parlamentar "Monica da Bancada Ativista" na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.[3][4][5] Foi a primeira vez que uma candidatura coletiva foi eleita no estado de São Paulo.[6] Obteve 149.844 votos totalizados 0,72% dos votos válidos.[3]
Monica foi eleita na plataforma de candidatura coletiva impulsionada pela Bancada Ativista, que é um movimento político que busca eleger ativistas.[7] A candidatura coletiva foi formada por nove ativistas políticos de diversas áreas:[6][8][6][8]
- Monica Seixas, jornalista e ativista socioambiental;
- Anne Rammi, ciclista e ativista de causas ligadas à maternidade;
- Chirley Pankará, indígena e pedagoga;
- Claudia Visoni, jornalista, ambientalista e agricultora urbana;
- Erika Hilton, transexual, negra e ativista de direitos humanos;
- Fernando Ferrari, militante da juventude periférica e da participação popular no orçamento público;
- Jesus dos Santos, militante da cultura, da comunicação e do movimento negro;
- Paula Aparecida, professora da rede pública, feminista e ativista pelos direitos dos animais;
- Raquel Marques, sanitarista, ativista pela equidade de gênero e do parto humanizado.
Após a eleição, o mandato passou a se chamar "Mandata Ativista".[7]
Mônica Seixas se posicionou de forma favorável ao processo unilateral de Destituição de Raquel Marques da Mandata Ativista, afirmando que Raquel adotou "...novas posturas que não estavam pactuadas entre nós..." e "...ela está mais à direita que a gente". Raquel, por sua vez, acusou Mônica de tentar assumir o controle da Mandata Ativista e afirmou que "Sempre houve um tensionamento provocado pela Mônica e seu grupo político para ocupar o mandato com suas demandas e projetos, drenando recursos que seriam coletivos...". Após a repercussão negativa da destituição, Mônica reconheceu que o processo foi abrupto e iniciou uma reconciliação com Raquel. [9]
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ «Eleições 2018 | Monica da Bancada Ativista Deputado Estadual 50900». Estadão. Consultado em 12 de março de 2021
- ↑ «Mandata Ativista». BANCADA ATIVISTA. Consultado em 4 de fevereiro de 2021
- ↑ a b c «Monica da Bancada Ativista 50900 (PSOL) Deputada Estadual | São Paulo | Eleições 2018». especiais.gazetadopovo.com.br. Consultado em 8 de janeiro de 2019
- ↑ «Bancada coletiva conquista vaga na Assembleia Legislativa de SP». G1. 8 de outubro de 2018. Consultado em 20 de dezembro de 2018
- ↑ «Monica da Bancada Ativista». www.al.sp.gov.br. Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. Consultado em 7 de maio de 2019
- ↑ a b c «Candidatura coletiva é eleita pela primeira vez em São Paulo». Agência Brasil. 11 de outubro de 2018. Consultado em 7 de maio de 2019
- ↑ a b «Bancada x Mandata: Qual é a diferença?». BANCADA ATIVISTA. 17 de agosto de 2020. Consultado em 20 de abril de 2021
- ↑ a b «Mônica Da Bancada 50900». Mônica Da Bancada 50900. Consultado em 7 de maio de 2019
- ↑ Rafael Barifouse (11 de fevereiro de 2021). «A Crise em SP que escancara os desafios dos 'Mandatos Coletivos'». Época. Consultado em 21 de abril de 2021