Marcelo Brum – Wikipédia, a enciclopédia livre
Marcelo Brum | |
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Marcelo Brum | |
Deputado Federal pelo Rio Grande do Sul | |
Período | 5 de fevereiro de 2019 até atualidade[1] |
Legislatura | 56ª (2019 - 2023) |
Dados pessoais | |
Nome completo | Marcelo Brum da Costa |
Nascimento | 25 de novembro de 1972 (51 anos) Santiago, Rio Grande do Sul |
Nacionalidade | Brasileira |
Partido | PSL (2018-2022) UNIÃO (2022) Republicanos (2022-presente) |
Profissão | Radialista |
Marcelo de Brum da Costa (Santiago, 25 de novembro de 1972) é um radialista e político brasileiro filiado ao Republicanos. Atualmente exerce seu primeiro mandato de deputado federal pelo Rio Grande do Sul, como suplente empossado.[1] Até abril de 2021, Marcelo apresentou alinhamento de 99% com o governo Bolsonaro nas votações da câmara.[2]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Alinhado com posições de direita, Marcelo Brum entrou na política a convite do presidente Jair Messias Bolsonaro, que conheceu através dos eventos de seu programa. Na eleição estadual de 2018, ficou como 1º suplente de sua coligação. Como o deputado Onyx Lorenzoni (DEM) tornou-se ministro-chefe da Casa Civil, Marcelo foi empossado,[3][4] permanecendo no cargo na maior parte do tempo desde então.[1]
Em seu mandato na câmara, Marcelo cronologicamente votou a favor da MP 867 (que segundo ambientalistas alteraria o Código Florestal anistiando desmatadores);[5] contra criminalizar responsáveis por rompimento de barragens;[6] a favor da MP da Liberdade Econômica;[6] a favor de Alteração no Fundo Eleitoral;[6] contra aumento do Fundo Partidário;[7] contra incluir políticas LGBTs na pasta de Direitos Humanos;[8] a favor do PL 3723 que regulamenta a prática de atiradores e caçadores;[6] a favor do "Pacote Anti-crime" de Sergio Moro;[6] a favor do Novo Marco Legal do Saneamento;[6] contra redução do Fundo Eleitoral;[6] a favor da suspensão do mandato do deputado Wilson Santiago (PTB/PB), acusado de corrupção;[6] contra a ajuda financeira aos estados durante a pandemia de COVID-19 (primeiro texto);[6] a favor do Contrato Verde e Amarelo;[6] a favor da MP 910 (conhecida como MP da Grilagem);[9] a favor da flexibilização de regras trabalhistas durante a pandemia;[6] a favor do congelamento do salário dos servidores;[6] a favor da anistia da dívida das igrejas;[10] a favor da convocação de uma Convenção Interamericana contra o Racismo;[6] duas vezes a favor de destinar verbas do novo FUNDEB para escolas ligadas às igrejas;[11][12] a favor da autonomia do Banco Central;[6] contra a manutenção da prisão do deputado bolsonarista Daniel Silveira (PSL/RJ);[6] a favor da PEC Emergencial (que trata do retorno do auxílio emergencial por mais três meses e com valor mais baixo);[6] a favor de classificar a educação como "serviço essencial" (possibilitando o retorno das aulas presenciais durante a pandemia)[13] e a favor de acabar com o Licenciamento Ambiental para diversas atividades.[6] Marcelo não esteve nas votações da PEC da Reforma da Previdência pois Onyx Lorenzoni havia reassumido temporariamente o cargo.[6] Já nas votações sobre cobrança de bagagem por companhias aéreas,[6] a validação ou não da PEC da Imunidade Parlamentar[14] e a permissão para que empresas possam comprar vacinas da COVID-19 sem doar ao SUS,[6] Marcelo estava empossado mas não votou.
Desempenho eleitoral
[editar | editar código-fonte]Ano | Eleição | Cargo | Partido | Coligação | Votos | Resultado[15] |
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2018 | Estadual do Rio Grande do Sul | Deputado Federal | PSL | PSL / DEM / PROS | 24.820 (0,45%) | Suplente (55ª pessoa mais votada, 5ª na coligação) |
Referências
- ↑ a b c Câmara dos Deputados. «Biografia do deputado federal Marcelo Brum». Consultado em 20 de maio de 2021
- ↑ Congresso em Foco (23 de abril de 2021). «Radar do Congresso: perfil da deputado federal Marcelo Brum». Consultado em 20 de maio de 2021
- ↑ «Ministros com mandato de deputado são exonerados para votar a Previdência». G1. 9 de julho de 2019. Consultado em 29 de outubro de 2019
- ↑ «Sem acordo, PSL tem guerra de listas por liderança». Yahoo. 21 de outubro de 2019. Consultado em 29 de outubro de 2019
- ↑ Rafael Neves (29 de maio de 2019). «Veja os deputados favoráveis à MP que muda Código Florestal». Congresso em Foco. Consultado em 20 de maio de 2021
- ↑ a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t G1. «O Voto dos Deputados - 56ª Legislatura (2019 - 2023)». Consultado em 20 de maio de 2021
- ↑ Vem pra Rua (4 de setembro de 2019). «Lista dos deputados que votaram para aumentar o Fundão Eleitoral». Consultado em 20 de maio de 2021
- ↑ João Ker (18 de outubro de 2019). «248 deputados votaram contra políticas LGBT na pasta de direitos humanos». Revista Híbrida. Consultado em 20 de maio de 2021
- ↑ Ana Carolina Amaral (12 de maio de 2020). «341 deputados votaram pela 'MP da grilagem'». Folha de S. Paulo. Consultado em 20 de maio de 2021
- ↑ Flávia Said (9 de setembro de 2020). «Veja como cada deputado votou na emenda que perdoa dívidas de igrejas». Congresso em Foco. Consultado em 20 de maio de 2021
- ↑ Guilherme Mendes e Larissa Calixto (10 de dezembro de 2020). «Deputados destinam dinheiro público a escolas ligadas a igrejas. Veja como cada um votou». Congresso em Foco. Consultado em 20 de maio de 2021
- ↑ Marina Oliveira (17 de dezembro de 2020). «Veja como cada deputado votou na regulamentação do Fundeb». Congresso em Foco. Consultado em 20 de maio de 2021
- ↑ Congresso em Foco (21 de abril de 2021). «Como votou cada deputado em PL que aprovou educação como serviço essencial». Consultado em 20 de maio de 2021
- ↑ Guilherme Amado (25 de fevereiro de 2021). «Saiba como cada deputado votou na validade da PEC da Imunidade». Época (Globo). Consultado em 20 de maio de 2021
- ↑ Poder360. «Candidaturas de Marcelo Brum». Consultado em 20 de maio de 2021
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Marcelo Brum no Facebook
- Marcelo Brum no Instagram
- Marcelo Brum no X