Marcos Adriano – Wikipédia, a enciclopédia livre
Informações pessoais | ||
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Nome completo | Marcos Adriano Gonçalves de Barros | |
Data de nascimento | 30 de julho de 1970 (54 anos) | |
Local de nascimento | Palmeira dos Índios, Alagoas, Brasil | |
Altura | 1,73 m | |
Pé | canhoto | |
Informações profissionais | ||
Clube atual | aposentado | |
Posição | (ex-lateral-esquerdo) | |
Clubes de juventude | ||
1985–1988 | Operário | |
Clubes profissionais12 | ||
Anos | Clubes | Jogos e gol(o)s |
1988–1992 1989 1991 1992–1993 1993–1995 1995–1996 1996 1997 1997 1998 1998 1999 2000 2003 | Operário Beira-Rio Fernandópolis São Paulo Flamengo Santos Atlético-PR Atlético Mineiro Bahia Inter de Limeira Atlético-PR Santa Cruz Fortaleza CRB | 0 (0) 0 (0) 46 (0) 94 (4) 71 (2) 0 (0) 0 (0) 0 (0) 0 (0) 0 (0) 0 (0) 0 (0) 0 (0) | 0 (0)
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Marcos Adriano Gonçalves de Barros (Palmeira dos Índios, 30 de julho de 1970) é um ex-futebolista brasileiro atuou como lateral-esquerdo.[1]
Jogou pelos clubes São Paulo, Flamengo, Santos e Bahia, entre outros clubes.[2]
Carreira
[editar | editar código-fonte]Marcos Adriano começou sua carreira no Beira-Rio, de Presidente Epitácio, em 1989.
Depois passou pelo Fernandópolis antes de chegar ao Operário, de Campo Grande[3], onde conquistou o Campeonato Sul-Mato-Grossense de 1991.[4]
Por indicação do empresário Alexandre Bueno, em abril de 1992 foi contratado por empréstimo até o final do ano pelo São Paulo, para disputar a lateral esquerda do clube após a dispensa de Nelsinho.[4] "Eu sempre sonhei em jogar por um clube como o São Paulo e agora vou fazer de tudo para corresponder e ser contratado em definitivo", disse o lateral ao ser apresentado.[4] Seu empréstimo custou 50 mil dólares e seu passe veio estipulado em 250 mil dólares.[4] Marcos Adriano chegou para exames médicos em 30 de abril e no mesmo dia já participou pela primeira vez dos treinamentos.[4]
Em 1993, durante uma excursão pela Espanha, na cidade de Albacete, envolveu-se em um caso de indisciplina ao lado do goleiro Gilberto e do zagueiro Lula, voltou imediatamente ao Brasil, por ordem de Telê Santana, por se atrasar na volta de uma folga.[5][6][7]
Ainda em 1993, tendo perdido sua condição de titular para André Luiz[2], decidiu trocar o São Paulo pelo Flamengo.[3] Lá, conquistou a Taça Guanabara, em 95.[3] Participou, em 10 de outubro de 1994, da despedida do “God Soccer” como é conhecido Zico no Japão, num evento promovido pelo clube Kashima Antlers, em partida que reuniu um combinado de estrangeiros que atuavam no futebol japonês.[3] Permaneceu no Flamengo até a final do Campeonato Carioca de 1995, perdido para o Fluminense.[2][8]
Após deixar a Gávea foi jogar no Santos, em setembro de 1995.[9] Estreou no clube na Argentina, em 13 de setembro de 1995, em um empate com o Independiente pela Supercopa da Libertadores.[9][10] Sob a liderança de Giovanni, conseguiu chegar à decisão do Campeonato Brasileiro de 1995.[10][11][12][13] Neste Campeonato, ganhou a Bola da Prata como melhor lateral esquerdo.[3][9][14][15] No ano seguinte[16], caiu de produção e em algumas partidas também atuou na lateral-direita.[9][10] Seu último jogo foi em 24 de novembro de 1996, contra o Cruzeiro.[9]
Marcos Adriano também teve passagens por Atlético-PR e Bahia.[17]
Em 1998, foi contratado pela Inter de Limeira para disputar o Paulistão.[18]
Encerrou a carreira em 2003, defendendo o CRB.[10][19] A despedida dos gramados foi em 2007, quando reuniu amigos em uma partida amistosa no Estádio Juca Sampaio.[3][19]
Em 2011, passou a integrar a equipe da Secretaria de Esportes da Prefeitura de Delmiro Gouveia.[3]
Chegou a escrever no diário Estado de Alagoas.[8]
No final de 2020, deixou suas pisadas no Hall da Fama do estádio Rei Pelé.[20]
Títulos
[editar | editar código-fonte]- Operário-MS
- São Paulo
- Copa Libertadores da América: 1992 e 1993
- Copa Intercontinental: 1992
- Recopa Sul-Americana: 1993
- Campeonato Paulista: 1991, 1992
- Flamengo
- Taça Cidade do Rio de Janeiro: 1993
- Troféu Raul Plassman: 1993
- Torneio See: 1994
- Pepsi Cup '94: 1994
- Torneio Internacional de Kuala Lumpur: 1994
- Taça Guanabara: 1995
- Atlético-MG
- Copa Conmebol: 1997
- Copa Centenário de Belo Horizonte: 1997
- Atlético-PR
- Campeonato Paranaense: 1998
- Copa Paraná: 1998
- Fortaleza-CE
- Campeonato Cearense: 2000
Referências
- ↑ «Marcos Adriano – 1995-1996 – Acervo Histórico do Santos FC». 30 de março de 2020. Consultado em 17 de julho de 2023
- ↑ a b c «MARCOS ADRIANO... Ex-lateral do São Paulo, Flamengo, Santos e Bahia». Terceiro Tempo. Consultado em 31 de outubro de 2020
- ↑ a b c d e f g http://www.2i9.com.br, 2i9 NEGÓCIOS DIGITAIS-. «Marcos Adriano: o filho que levou o nome de Palmeira aos gramados do mundo inteiro». tribunadosertao.com.br. Consultado em 17 de julho de 2023
- ↑ a b c d e «Clube contrata lateral». São Paulo: Fundação Cásper Líbero. A Gazeta Esportiva (23 647): 16. 1 de maio de 1992
- ↑ Plihal, André; Zetti (11 de agosto de 2014). 1993: Somos bicampeões do mundo. [S.l.]: Panda Books
- ↑ Plihal, André (12 de maio de 2011). Maioridade penal: 18 anos de histórias inéditas (em inglês). [S.l.]: Panda Books
- ↑ Símon, Luís Augusto (7 de maio de 2010). Os 11 maiores goleiros do futebol brasileiro. [S.l.]: Editora Contexto
- ↑ a b «Fla-Flu, 22 anos depois: o que estão fazendo os atletas da 'final' de 1995». Terra. Consultado em 17 de julho de 2023
- ↑ a b c d e «Marcos Adriano – 1995-1996 – Acervo Histórico do Santos FC». 30 de março de 2020. Consultado em 17 de julho de 2023
- ↑ a b c d «Marcos Adriano no Santos entre 1995 e 1996». Consultado em 17 de julho de 2023
- ↑ Noronha, Felipe (12 de outubro de 2012). «Marcos Adriano». Os Outros Meninos da Vila. Consultado em 17 de julho de 2023
- ↑ «Elenco Brasileirão 1995 - Santos FC». Acervo Santista. 18 de agosto de 1995. Consultado em 17 de julho de 2023
- ↑ Freitas, Renan Prates E. Bruno (10 de março de 2021). 20 Jogos Eternos Do Santos (em inglês). [S.l.]: Clube de Autores
- ↑ Abril, Editora (janeiro de 1996). Placar Magazine. [S.l.]: Editora Abril
- ↑ Silva, Edmilson Pereira da (10 de março de 2022). Taça no armário....: E faixa no meu peito. [S.l.]: Editora Bibliomundi
- ↑ Abril, Editora (agosto de 1996). Placar Magazine. [S.l.]: Editora Abril
- ↑ Abril, Editora (fevereiro de 1999). Placar Magazine. [S.l.]: Editora Abril
- ↑ «Universo Online - Esporte - Últimas do Futebol». www1.uol.com.br. Consultado em 17 de julho de 2023
- ↑ a b FreireMaceió, Por Leonardo (27 de abril de 2017). «Ex-jogador, Marcos Adriano fala sobre finais do estadual e até de arbitragem». globoesporte.com. Consultado em 17 de julho de 2023
- ↑ «Ex-jogadores Mimi e Marcos Adriano são eternizados no Hall da Fama do estádio Rei Pelé; Confira fotos – Estadão Alagoas – Um portal a serviço do Estado». 18 de dezembro de 2020. Consultado em 17 de julho de 2023