Mocinha da Mangueira – Wikipédia, a enciclopédia livre
Rivailda do Nascimento Souza (Rio de Janeiro, 1926 — Rio de Janeiro, 26 de julho de 2002), conhecida como Mocinha, foi uma porta-bandeira brasileira.[1][2]
Filha de Angenor de Castro, um dos fundadores da Mangueira, nasceu no Morro do Telégrafo. Aprendeu a dançar com sua tia Raimunda, que foi a primeira porta-bandeira da história da escola. Estreou nos desfiles em 1952, como segunda porta-bandeira. Só conquistou o posto de primeira porta-bandeira em 1981, após a morte de Neide da Mangueira.[3]
Ganhou três vezes o Estandarte de Ouro, a primeira em 1980, ainda como segunda porta-bandeira, e depois em 1981 e 1984.[4]
Continuou defendendo a bandeira verde e rosa até 1988, tendo como parceiros Delegado, Lilico, Edinho, Jorge Rasgado, Arísio e Arilton. Passou então a desfilar no carro dos baluartes da escola, até 1991. Morreu de insuficiência renal em 2002.[5]
Premiações
[editar | editar código-fonte]- 1980 - Melhor porta-bandeira (Mangueira) [6]
- 1981 - Melhor porta-bandeira (Mangueira) [7]
- 1984 - Melhor porta-bandeira (Mangueira) [8]
- Estandarte do Povo (Jornal do Brasil)
Referências
- ↑ MACEDO, Gisele. A Força Feminina do Samba Arquivado em 16 de dezembro de 2016, no Wayback Machine.. Centro Cultural Cartola, 2007. P. 35
- ↑ Mocinha da Mangueira no Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira
- ↑ A espera de 25 anos pela bandeira amada. O Globo, 6 de fevereiro de 1981
- ↑ Estandarte de Ouro - Melhor Porta-bandeira. Academia do Samba
- ↑ Mocinha da Mangueira. Famosos que partiram
- ↑ «Portela, Vila Isabel, Império Serrano conquistam três troféus». O Globo. 20 de fevereiro de 1980. p. 21. Consultado em 26 de julho de 2019. Arquivado do original em 26 de julho de 2019
- ↑ «Júri elege Imperatriz a melhor escola». O Globo. 4 de março de 1981. p. 19. Consultado em 26 de julho de 2019. Arquivado do original em 26 de julho de 2019
- ↑ «Para Mangueira, 4 troféus». O Globo. 7 de março de 1984. p. 2. Consultado em 30 de julho de 2019. Arquivado do original em 30 de julho de 2019
- ↑ «O Estandarte do Povo é da Portela; Há muito tempo, tantos escolas não brilhavam tanto». Jornal do Brasil: 1. 16 de fevereiro de 1983. Consultado em 13 de outubro de 2020. Cópia arquivada em 13 de outubro de 2020
- ↑ «Estandarte do Povo 1983: Portela prepara a festa; Um 10 para Mestre Andrezinho; Todos cantaram 'Mãe Baiana Mãe'; Delegado passa o anel». Jornal do Brasil: 13. 16 de fevereiro de 1983. Consultado em 13 de outubro de 2020. Cópia arquivada em 13 de outubro de 2020