Polidoro César Burlamaqui – Wikipédia, a enciclopédia livre

Polidoro César Burlamaqui
Nascimento 15 de junho de 1836
Oeiras
Morte 3 de julho de 1894
Cidadania Brasil
Ocupação político

Polidoro César Burlamaqui OCOR (Oeiras, 15 de junho de 1836Teresina, 3 de julho de 1894) foi um professor, jurista e político brasileiro.[1]

Polidoro César Burlamaqui nasceu em 15 de Junho de 1836 em Oeiras no Piauí. Tendo como pai o jornalista e político do Partido Liberal Tiberio Cesar Burlamaqui, sendo neto do Coronel Carlos César Burlamaqui. Fazendo dele membro de uma das famílias tradicionais do Piauí.[2]

Vindo a se formar em Direito pela Academia Jurídica do Recife, em 1858 com 22 anos de idade. De retorno ao Piauí, sua cidade já não era mais a capital da província, tendo ele de fixar residência em Teresina, recém-criada e agora nova capital, abrindo banca de advocacia na Rua da Palma, hoje Coelho Rodrigues, fazendo vibrar a sua oratória fluente e demonstrando o cabedal de conhecimento jurídico de que se fizera possuidor. Assume também a cátedra de Português do Liceu Piauiense, onde passa a instruir a juventude.[3][4]

Seguindo os passos da família na política se filiou ao Partido Liberal, assumindo a redação do O Liberal Piauiense, órgão dedicado à defesa dos princípios e interesses do partido na província, destacando–se com intensa colaboração a partir de 1860. Nesse mesmo ano foi eleito para o cargo de deputado provincial e depois deputado geral (1864 a 1868) em duas legislaturas. Vindo a publicar o “Manifesto à Província e ao País”.[4]

Se tornou presidente das províncias do Paraná e do Piauí. Cabendo a ele enviar os voluntários para a Guerra do Paraguai.[5]

Em seguida ocupou os cargos de procurador fiscal da extinta Tesouraria da Fazenda e diretor da instrução pública (1873 – 1874).

Por seus serviços prestados ao Império do Brasil o Imperador Dom Pedro II o concedeu ao longo do tempo duas das maiores honrarias do império a comenda da Imperial Ordem da Rosa e Imperial Ordem de Cristo, onde em ambas chegou ao grau de oficial.

Com o fim da monarquia em 1889, Polidoro não abandonou a política e continuou vindo a ser um dos primeiros desembargadores do recém criado Tribunal de Justiça do Piauí.[6]

Se tornou o Primeiro Vice-presidente do Tribunal de Justiça do Piauí. E em seguida Presidente da alta Corte Piauiense.

[1]Foi um abolicionista e faleceu na cidade de Teresina, em 03 de julho de 1894, com 58 anos de idade.[4]

Referências

  1. a b «Polidoro César Burlamaqui». Tribunal de justiça do Piauí. Consultado em 5 de abril de 2024 
  2. Carlos de Santa Cruz, José (1975). Cem anos depois. [S.l.]: Editora arte nova. p. 165 
  3. Victorio da Costa, Adolphe (29 de março de 1884). «A Imprensa» (PDF). Jornal do Partido Liberal. Orgão do Partido Liberal (813): 1. Consultado em 5 de maio de 2024 
  4. a b c Bahia, Redação do Jornal Grande (2 de agosto de 2021). «O pioneirismo da advocacia na composição do TJPI | Por Reginaldo Miranda». Jornal Grande Bahia (JGB). Consultado em 5 de julho de 2024 
  5. Sperança, Alceu (20 de junho de 2021). «Guerra começa e governadores do Paraná fracassam» 
  6. Carvalho, José Murilo (2022). Jovita Alves Feitosa Voluntária da pátria, voluntária da morte. [S.l.]: Chão Editora. p. 20. ISBN 9786580341054 


Precedido por
Agostinho Ermelino de Leão
Presidente da província do Paraná
1866 — 1867
Sucedido por
Carlos Augusto Ferraz de Abreu
Precedido por
José Manuel de Freitas
Presidente da província do Piauí
1867 — 1868
Sucedido por
José Manuel de Freitas


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