Prayuth Chan-ocha – Wikipédia, a enciclopédia livre
Prayuth Chan-ocha ประยุทธ์ จันทร์โอชา | |
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29.º Primeiro-ministro da Tailândia | |
Período | 24 de agosto de 2014 22 de agosto de 2023 |
Monarca | Rama IX Rama X |
Antecessor(a) | Niwatthamrong Boonsongpaisan |
Sucessor(a) | Srettha Thavisin |
Ministro da Defesa | |
No cargo | |
Período | 10 de julho de 2019 a atualidade |
Antecessor(a) | Prawit Wongsuwan |
Dados pessoais | |
Nascimento | 21 de março de 1954 (70 anos) Nakhon Ratchasima, Tailândia |
Nacionalidade | Tailandês |
Alma mater | National Defence College of Thailand Chulachomklao Royal Military Academy |
Religião | Budismo Teravada |
Profissão | Militar |
Serviço militar | |
Lealdade | Tailândia |
Serviço/ramo | Exército Real da Tailândia |
Anos de serviço | 1972–2014 |
Graduação | General |
Prayuth Chan-ocha (em tailandês: ประยุทธ์ จันทร์โอชา; Nakhon Ratchasima, 21 de março de 1954) é um militar reformado tailandês que, entre 2014 e 2023, serviu como primeiro-ministro do seu país.
Entre 2010 e 2014, foi o comandante-chefe do Exército Real da Tailândia. Considerado um grande defensor da monarquia[1] e oponente do ex-primeiro-ministro Thaksin Shinawatra.
Considerado como um linha-dura, ele foi um dos principais defensores da repressão militar das revoltas dos "camisas vermelhas" de abril 2009 e abril/maio 2010.[2][3] Após a sua nomeação, procurou moderar seu perfil conversando com familiares de manifestantes que foram mortos no conflito sangrento,[4] e colaborar com o governo Yingluck Shinawatra,[5] que venceu a eleição parlamentar, em julho de 2011. Durante a crise política que começou em novembro 2013, Prayuth alegou que o exército era "neutro".[6]
Prayuth liderou uma junta militar que deu golpe de estado em maio de 2014, alegando combater uma crise política no país instalada desde 2013, e se autonomeou primeiro-ministro.[7]
No dia 26 de maio ele recebeu oficialmente a aprovação do rei para governar o país. Prayuth também justificou o golpe dizendo que ele tinha que restaurar a ordem depois de sete meses de confrontos violentos e turbulência política entre o governo e manifestantes.[8] Poucas horas antes tinha assinado um comunicado informando que aqueles que violarem ordens da junta estariam sujeitos a processos judiciais militares e não civis.[9]
Referências
- ↑ EFE (22 de maio de 2014). «Prayuth Chon-Ocha: o general protagonista do 12º golpe na Tailândia». Yahoo!. Consultado em 22 de maio de 2014
- ↑ «Thai king appoints hardliner as next army chief». The Hindu. 2 de setembro de 2010. Consultado em 24 de maio de 2014. Cópia arquivada em 13 de abril de 2014
- ↑ «Q+A: Are Thailand's "red shirts" regrouping?». Reuters. 19 de novembro de 2013. Consultado em 24 de maio de 2014. Cópia arquivada em 24 de maio de 2014
- ↑ «Gen Prayuth takes command». Bangkok post. 1 de outubro de 2010. Consultado em 24 de maio de 2014
- ↑ «No coup, Prayuth tells Yingluck». Bangkok Post. 27 de maio de 2013. Consultado em 24 de maio de 2014
- ↑ «Prayuth says army neutral». Bangkok Post. 30 de novembro de 2013
- ↑ BBC Brasil (22 de maio de 2014). «'Terra dos golpes': Como os militares moldaram a política tailandesa». BBC. Consultado em 22 de maio de 2014
- ↑ «Thai junta leader says king endorses coup». Yahoo News - Associeted Press. 25 de Maio de 2014. Consultado em 25 de Maio de 2014
- ↑ «Security law violators targeted». Bangkok Post. 25 de Maio de 2014. Consultado em 25 de Maio de 2014