Solar Paraíso – Wikipédia, a enciclopédia livre

Solar Paraíso
Solar Paraíso
Informação geral
Formato Telenovela
Gênero Infantil
Criador(es) Roberto Monteiro
País de origem  Brasil
Idioma original português
Episódios 30
Produção
Diretor(es) David Grimberg
Tema de abertura "Suicide in Painless" (Instrumental), Felipe Levy
Empresa(s) produtora(s) Estúdios Silvio Santos
Exibição
Emissora original TVS[a]

Sindicação[b]

Distribuição Estúdios Silvio Santos
Formato de exibição 480i (SDTV)
Transmissão original 22 de maio – 7 de julho de 1978

Solar Paraíso foi uma telenovela brasileira produzida pelos Estúdios Silvio Santos e exibida pela TVS, entre 22 de maio e 7 de julho de 1978, em 30 capítulos, às 12h30. Escrita por Roberto Monteiro e dirigida por David Grimberg.

A luta de dona Eufrosina e suas amigas Marialva e Risoleta para não vender o casarão centenário da família para o perverso Alonso, que quer demoli-lo e construir um moderno hotel no local, criando várias armações com seu inescrupuloso advogado Dr. Tancredo para expulsar a velhinha.

O local é palco das aventuras de uma turma de crianças do bairro e do romance entre Angelina e o rebelde Rodrigo, neto de Eufrosina.

Ator Personagem
Adulto
Maria Aparecida Baxter Dona Eufrosina Paixão
Antônio Petrin Alonso
Chica Lopes Marialva
Dirce Militello Risoleta
Sebastião Campos Dr. Tancredo
Antônio Fonzar Rodrigo Paixão
Marta Volpiani Angelina
Felipe Levy Aristides
Ivete Bonfá Rosinha
Rui Leal Leonardo
Florinda Rossi Dona Fininha
Infantil
Narjara Turetta Noca
Mateus Carrieri Hércules
João Luís Rudi
Paulo André Militello Lilico
Eliane Fernandes Jurema
Ana Amélia Mônica
Andréa Miranda Branca de Neve
Eduardo Silva Quelé
Paulo César de Martino Magricela
Paulo Eduardo Tremendão
Wálter Magalhães Dinho

Participações especiais

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Ator Personagem
David Neto Advogado
Brigida Valberg Bibliotecária
Roberto Marquis Repórter

Produção e exibição

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Foi exibida no horário das 12h30 - faixa incomum para a exibição de novelas - com o objetivo de atingir o público infanto-juvenil. Outra fatia que a TVS queria abranger era a feminina.[1] Em outubro de 1978, chegou a ser testada na faixa das 18 horas, exibição que o Jornal do Brasil ironizou e chamou-a de "trigésimo ou quinquagésimo retorno" ao lembrar que a emissora produziu dois seriados (talvez referindo-se a O Espantalho) e que "os vive passando e reprisando sem cessar, só que de maneira muito peculiar", afirmando que a emissora começava a exibir e voltava ao início, mudando de horário outra vez.[2] No mês de agosto daquele ano, a emissora já havia cancelado as exibições de O Espantalho e Solar Paraíso para priorizar a exibição de desenhos.[3]

A trama foi distribuída para outras emissoras pelo Brasil. No Amazonas, a novela foi exibida pela TV Amazonas, na época afiliada da Rede Bandeirantes, a partir do dia 18 de setembro de 1978, às 5 da tarde.[4] Em Recife, estreou na TV Rádio Clube, emissora própria da Rede Tupi, no dia 19 de novembro de 1979.[5]

O destino dos arquivos da novela é desconhecido. Em 2018, Narjara Turetta foi uma das convidadas do Programa Silvio Santos e falou sobre a novela, citando que a trama não chegou a ser exibida em São Paulo.[6] A atriz chegou a sugerir uma reprise da novela, mas Silvio disse que usaria imagens da internet.[6]

Notas

  1. Apenas para o Rio de Janeiro
  2. Nas demais regiões do Brasil

Referências

  1. «TVE (sic) lança novela». Luta Democrática (nº 7.590): p. 5. 1978 
  2. «O basquete concentra as atrações». Jornal do Brasil. 13 de outubro de 1978 
  3. «Crianças garantem boa audiência para a TV-S». Jornal do Commercio (RJ). 26 de agosto de 1978 
  4. «Solar Paraíso». Jornal do Commercio. 17 de setembro de 1978 
  5. «As novas atrações da Tupi». Diário de Pernambuco. 19 de novembro de 1979 
  6. a b «Narjara Turetta sugere reprise ao SBT, mas Silvio manda pegar da internet». tvefamosos.uol.com.br. Consultado em 21 de fevereiro de 2024 


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