Soyuz TMA-17M – Wikipédia, a enciclopédia livre
Soyuz TMA-17M | |||||||
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Informações da missão | |||||||
Sinal de chamada | Antares | ||||||
Operadora | Roscosmos | ||||||
Número de tripulantes | 3 | ||||||
Base de lançamento | Baikonur Pad 1/5 | ||||||
Lançamento | 22 de julho de 2015 21:02:44 UTC[1] Cosmódromo de Baikonur | ||||||
Aterrissagem | 11 de dezembro de 2015 13:12:30 (UTC)[1] | ||||||
Órbitas | 2207[1] | ||||||
Duração | 141d 16h 09m 46s[1] | ||||||
Imagem da tripulação | |||||||
Da esquerda para a direita: Lindgren, Kononenko e Yui | |||||||
Navegação | |||||||
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Soyuz TMA-17M foi uma missão tripulada Soyuz, o 126º voo de uma nave do programa Soyuz desde sua introdução em 1967, lançada em 22 de julho de 2015 em direção à Estação Espacial Internacional. A nave transportou três membros da Expedições 44 e 45, que se integraram aos três já ocupantes da ISS e permaneceu acoplada à estação como nave de escape de emergência até 11 de dezembro do mesmo ano, data de seu retorno.
Tripulação
[editar | editar código-fonte]Posição | Cosmo/Astronauta |
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Comandante | Oleg Kononenko |
Engenheiro de voo 1 | Kimiya Yui |
Engenheiro de voo 2 | Kjell Lindgren |
Parâmetros da Missão
[editar | editar código-fonte]- Massa: 7.200 kg
- Perigeu: 398 km
- Apogeu: 406 km
- Inclinação: 51,65°
- Período orbital: 92,60 minutos
Insígnia
[editar | editar código-fonte]A insígnia da missão TMA-17M foi desenhada pelo comandante Oleg Kononenko junto com os artistas gráficos Luc van den Abeelen e Blake Dumesnil e é inspirada no design da insígnia da Apollo 17, última missão da NASA à Lua. Ela traz a imagem de Sergei Korolev, o legendário "pai" do programa espacial soviético e russo, morto em 1966. Na imagem, Korolev olha para a Soyuz em sua viagem celestial deixando uma trilha de três linhas vermelhas, simbolizando os três tripulantes da nave mas também as três espaçonaves que Korolev ajudou construiu, a Vostok, a Voskhod e a Soyuz.[3]
Por trás da Terra, nasce um sol vermelho. Além da menção à Rússia e aos Estados Unidos no desenho, países de dois dos tripulantes, este sol traz o elemento japonês, em homenagem ao seu astronauta. A constelação de Escorpião encima a insígnia, com a estrela Antares em maior brilho, pois ela é o sinal de chamada desta missão espacial. Na borda cinza estão incrustados em branco os nomes dos três tripulantes e o da missão.[3]
Lançamento e acoplagem
[editar | editar código-fonte]A nave foi lançada do Cosmódromo de Baikonur, no Casaquistão, no topo de um foguete Soyuz-FG, às 21:02 UTC de 22 de julho de 2015 (03:02 de 23 de julho hora local)[4] entrando em órbita baixa nove minutos depois e iniciando a viagem de cerca de seis horas até a estação espacial. Um dos painéis solares da nave falhou em abrir durante a subida, funcionando normalmente apenas mais tarde. A acoplagem, no módulo Rassvet, foi realizada com sucesso às 02:45 UTC de 23 de julho, com a ISS posicionada a 400 km de altura sobre o Oceano Pacífico. [5]
As escotilhas entre a espaçonave e a estação foram abertas às 04:56 UTC,[6] com os três tripulantes recebendo as boas-vindas dos ocupantes da ISS e companheiros de Expedição, seguindo-se a comunicação em vídeo e ao vivo com os familiares na Terra. A nave ficou acoplada por cinco meses à ISS servindo como veículo de escape em caso de emergência.
Retorno
[editar | editar código-fonte]Após o cumprimento da missão de longa duração, a nave desacoplou-se do módulo Rassvet da ISS às 09:49 UTC de 11 de dezembro, iniciando um voo livre de duas horas e meia, descendo de órbita queimando os motores a intervalos programados – o primeiro deles a 12 km da estação – para uma rara aterrissagem noturna feita com perfeição às 13:12 UTC (19:12 hora local), duas horas após o por do sol na área de pouso nas estepes do Casaquistão, 121 km a nordeste da cidade de Dzhezkazgan, em condições de extremo frio e neve, onde foram recebidos por cerca de 300 integrantes de equipes técnicas de apoio da RKK Energia, da Roskosmos, da JAXA e da NASA, apoiados por doze helicópteros Mil Mi-8, dois aviões de localização que circularam a área atuando como centros de comando e dezenas de veículos all-terrain.[7]
Galeria
[editar | editar código-fonte]- A tripulação deposita flores aos pés da estátua de Yuri Gagarin na Cidade das Estrelas antes do lançamento.
- A Soyuz sendo içada para a posição de lançamento em Baikonur.
- A tripulação na cabine da espaçonave durante o lançamento.
- A TMA-17M acoplada à ISS passando sobre o ciclone Soudelor no Oceano Pacífico.
- A nave desacopla da estação.
- A cápsula após a aterrissagem noturna no Casaquistão.
Referências
- ↑ a b c d «Spaceflight mission report: Soyuz TMA-17M». 29 de março de 2020. Consultado em 4 de julho de 2022
- ↑ Mark Wade. «Soyuz TMA-17M». Encyclopedia Astronautica. Consultado em 24 de julho de 2019
- ↑ a b «Soyuz TMA-17M mission patch». collectspace.com. Consultado em 23 de julho de 2015
- ↑ «Soyuz Rocket Boosts Expedition 44 Crew to the International Space Station». NASA. Consultado em 23 de julho de 2015
- ↑ «Mission Status Center». SpaceflightNow. Consultado em 23 de julho de 2015
- ↑ «Hatches open at 12:56am ET». NASA Twitter. Consultado em 23 de julho de 2015
- ↑ «Soyuz TMA-17M Undocks from ISS to set sail for Nighttime Return of three Crew Members». spaceflight101.com. Consultado em 26 de janeiro de 2016
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Soyuz-TMA 17M - NASA
- Soyuz TMA-17M - Weebau
- The Soyuz TMA manned transport spacecraft
- Soyuz-TMA 01M - 20M (7K-STMA, 11F732A47)
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