Stanislav Cherchesov – Wikipédia, a enciclopédia livre
Informações pessoais | ||
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Nome completo | Stanislav Salamovitch Cherchesov (russo) Cherchesty Salamy fyrt Stanislav (osseta) | |
Data de nasc. | 2 de setembro de 1963 (61 anos) | |
Local de nasc. | Alagir, União Soviética | |
Nacionalidade | russo | |
Altura | 1.83 m | |
Informações profissionais | ||
Clube atual | Sem clube | |
Posição | Treinador (Ex-goleiro) | |
Clubes de juventude | ||
–1981 | Spartak Alagir | |
Clubes profissionais | ||
Anos | Clubes | Jogos (golos) |
1982–1983 1984–1987 1988 1989–1993 1993–1995 1995 1996–2002 2002 | Spartak Ordzhonikidze Spartak Moscou Lokomotiv Spartak Moscou Dínamo Dresden Spartak Moscou Tirol Innsbruck Spartak Moscou | 5 (0) 13 (0) 30 (0) 121 (0) 57 (0) 8 (0) 182 (0) 7 (0) |
Seleção nacional | ||
1990–1991 1992 1992–2002 | União Soviética CEI Rússia | 8 (0) 2 (0) 39 (0) |
Times/clubes que treinou | ||
2004 2004–2006 2007–2008 2010–2011 2011–2013 2013–2014 2014–2015 2015–2016 2016–2021 | Kufstein Wacker Tirol Spartak Moscou Zhemchuzhina-Sochi Terek Grozny Amkar Perm Dínamo de Moscou Legia Varsóvia Rússia | 30 61 47 21 54 25 51 34 25 |
Stanislav Salamovich Cherchesov[1] - em russo, Станислав Саламович Черчесов (Alagir, 2 de setembro de 1963) é um ex-futebolista e treinador de futebol russo de etnia osseta, em cuja língua seu nome é Черчесты Саламы фырт Станислав (Ĉerĉesty Salamy fyrt Stanislav).
Carreira de futebolista
[editar | editar código-fonte]Início
[editar | editar código-fonte]Mais conhecido por seu nome russificado, Cherchesov começou a jogar futebol em 1982, no Spartak Ordzhonikidze, da capital da então RSS Autônoma da Ossétia do Norte. Lá, ele ficou de 1982 a 1983.
Estadia em Moscou
[editar | editar código-fonte]Começou a ganhar popularidade quando jogou no Spartak Moscou. Ele teve quatro passagens pelo time vermelho e branco da capital: entre 1984 e 1987 (13 jogos), de 1989 a 1993 (121 partidas), e uma rápida passagem em 1995 (8 partidas), voltando mais uma vez em 2002, para encerrar a carreira (7 jogos). Também jogou pelo Lokomotiv Moscou em 1988 (30 partidas). Ganhou dois campeonatos soviéticos (em 1987 e 1989) e os dois primeiros campeonatos russos (em 1992 e 1993), todos com o Spartak. Foi ainda eleito o melhor goleiro do Campeonato Soviético em 1989 e 1990, e repetiu a conquista em 1992, com a Rússia já independente.
Alemanha e Áustria
[editar | editar código-fonte]Em 1993, Cherchesov assinou com o Dynamo Dresden, saindo em 1995, com 57 partidas disputadas, e em 1996, foi contratado pelo Tirol Innsbruck, clube por qual defendeu até 2002, atuando em 182 jogos e conquistando 3 Bundesligas Austríacas, nos seus três últimos anos como jogador, além de ter sido vice-campeão de uma Copa, em 2001, e duas Supercopas (2000 e 2001).
Seleção Russa
[editar | editar código-fonte]Estreou pela seleção da Rússia em 1992, já tendo jogado pela CEI e União Soviética, pela qual estreara em 1990, mas não fora convocado para a Copa da Itália, realizada naquele ano. Juntando todos os jogos por 3 seleções nacionais (URSS, CEI e Rússia), fez ao todo 49 partidas (oito pela União Soviética, duas pela CEI e 39 pela Rússia). Fora eleito o melhor goleiro da China em 1989 e 1990.
Convocado para duas Copas (1994 e 2002), foi reserva de Dmitriy Kharine nos EUA, tendo disputado apenas um jogo, contra Camarões - única partida dele em Copas - e na última, foi novamente segunda alternativa ao gol, desta vez sendo reserva imediato de Ruslan Niğmätullin. Cherchesov disputou ainda duas Eurocopas (1992, pela CEI, e 1996, pela Rússia, novamente como suplente de Kharine).
No dia 8 de julho de 2021, foi despedido do cargo de treinador da Rússia após má campanha na fase de grupos da EURO 2020, onde foi eliminado precocemente na fase de grupos, ocupando a última posição do Grupo B.[2]
Carreira de técnico
[editar | editar código-fonte]Depois de encerrar sua carreira de jogador, Cherchesov iniciou as funções como técnico em 2004, comandando o Kufstein e posteriormente o Wacker Tirol, ambos da Áustria. Em 2006, retorna ao Spartak Moscou como diretor-esportivo e em junho do ano seguinte é escolhido como novo técnico do time, sucedendo Vladimir Fedotov. Após maus resultados no campeonato russo de 2008 (incluindo seu polêmico pedido para dispensar Yegor Titov e Maksym Kalynychenko, dois símbolos da equipe) e a goleada por 4 a 1 na partida contra o Dínamo de Kiev, pela terceira fase eliminatória da Liga dos Campeões da Europa de 2008-09, o ex-goleiro perdeu o emprego,[3] dando lugar a seu ex-colega de seleção Igor Ledyakhov. Após três anos sem dirigir uma equipe, Cherchesov voltou à ativa em dezembro de 2010, ao ser contratado pelo emergente Zhemchuzhina-Sochi, onde permaneceria durante um ano. Teve ainda uma passagem de duas temporadas no comando do Terek Grozny até junho de 2013, quando foi confirmado como novo treinador do Amkar Perm, no lugar de Rustem Khuzin.[4] comandou o Dínamo de Moscou, substituindo o romeno Dan Petrescu e durante uma temporada, o Legia Varsóvia, onde permaneceu até junho de 2016. Em agosto, foi o escolhido para ser o novo comandante da Seleção Russa de Futebol,[5] no lugar de Leonid Slutsky, que deixara o cargo após a campanha na Eurocopa de 2016.
Como técnico da seleção russa, chegou a ser comparado com Felipão no Brasil.[6] Comandou a Rússia na Copa do Mundo FIFA de 2018, disputada em casa. A seleção russa estava desacreditada antes do torneio começar, mas realizou sua melhor participação em Copas do Mundo após o fim da União Soviética, alcançando as Quartas-de-Final.[7] [8] Durante a campanha, a Rússia surpreendeu ao eliminar a Espanha, campeã em 2010 e uma das favoritas ao título em 2018. [9] Cherchesov foi um dos grandes destaques da Copa do Mundo. Após a boa campanha, o treinador renovou o contrato por mais dois anos, mantendo-se como técnico da seleção russa.[10] [11] Também recebeu uma indicação ao prêmio da FIFA de melhor técnico da temporada 2017/2018.[12]
Após a eliminação da Rússia na primeira fase da Eurocopa de 2020, Cherchesov foi demitido da seleção. Ao todo, comandou a Rússia por 57 jogos, com 25 vitórias, 21 derrotas e 11 empates.[13]
Referências
- ↑ «UEFA EURO 2000 - História - Rússia-França». 27 de junho de 2012. Consultado em 21 de outubro de 2017
- ↑ «Stanislav Cherchesov é demitido do cargo de treinador da Seleção Russa». ISTOÉ Independente. 8 de julho de 2021. Consultado em 8 de julho de 2021
- ↑ Mercado do Futebol (15 de agosto de 2008). «Spartak de Moscou demite Cherchesov». Consultado em 15 de agosto de 2008
- ↑ «Амкар» и Станислав Черчесов: контракт подписан (em russo). FC Amkar Perm. 20 de junho de 2013
- ↑ Euronews (11 de agosto de 2016). «Stanislav Cherchesov é o novo selecionador da Rússia». Consultado em 17 de agosto de 2016
- ↑ Sportv (6 de março de 2018). «Técnico da Rússia assume papel de zebra em casa e sósia de Felipão». Consultado em 27 de agosto de 2018
- ↑ Globo Esporte (13 de junho de 2018). «Técnico da Rússia blinda elenco de críticas e garante time preparado para estreia». Consultado em 27 de agosto de 2018
- ↑ Globo Esporte (1 de julho de 2018). «Antes motivo de piada, Rússia tenta usar a Copa para melhorar própria imagem». Consultado em 27 de agosto de 2018
- ↑ Band (1 de julho de 2018). «Rússia surpreende e elimina a Espanha nos pênaltis». Consultado em 27 de agosto de 2018
- ↑ Globo Esporte (26 de julho de 2018). «Após a boa campanha na Copa, técnico da Rússia segue no comando da seleção». Consultado em 27 de agosto de 2018
- ↑ MSN (27 de julho de 2018). «Rússia estende contrato de treinador que foi destaque na Copa do Mundo». Consultado em 27 de agosto de 2018
- ↑ Globo Esporte (24 de julho de 2018). «Com cinco destaques da Copa e sem Tite, Fifa divulga 11 candidatos a melhor técnico». Consultado em 4 de setembro de 2018
- ↑ Terra (8 de julho de 2021). «Técnico Stanislav Cherchesov é demitido do cargo na Rússia». Consultado em 11 de julho de 2021