Tiriós – Wikipédia, a enciclopédia livre

 Nota: Se procura pela língua da família linguística caribe, falada pelos tiriós, veja Língua tirió.
Tiriyó
Tirió
Tarona
Pianokoto
Wu tareno
(Foto:Sérgio Meira)
População total

3.364

Regiões com população significativa
 Brasil (AP e PA) 1.464 Funasa, 2010[1]
Suriname 1.900 Vids, 2009[1]
Línguas
tirió
Religiões
Xamanismo
Etnia
Karib

Os Tiriós (Tiriyó, Tarona, Pianokoto ou Wu tareno) são um grupo indígena que habita o Amapá e noroeste do estado brasileiro do Pará, mais precisamente o Parque do Tumucumaque, bem como o Suriname (especialmente, a cidade de Kwamalasamutu[2]). O grupo adota o idioma Tiriyó, membro da família Karib, e convive em um meio multilinguistico também com dialetos Tupi e Aruak, e referem-se a si mesmos como Wü Tarëno, que significa "Eu sou daqui, dessa região". O termo Tiriyó é o nome atribuído pelos brancos, mas adotado quando os indígenas se comunicam em português ou conversam com não indígenas.[3]

O contato com os tirió é recente, datando de início da década de 1950, e foi realizado inicialmente por militares e missionários. Posteriormente, na década de 1990, também houve contato com agências governamentais e não governamentais.[3]

Referências

  1. a b Povos Indígenas no Brasil: 2006-2010 2011, p. 9-16.
  2. Cf. "Encontro une índios da Amazônia Brasileira e do Suriname". Agência Amazônia de Notícias. Acesso em 14/03/08.
  3. a b Grupioni, Denise Fajardo. «Tiriyó - Povos Indígenas no Brasil». pib.socioambiental.org. Consultado em 31 de outubro de 2024 

Ligações externas

[editar | editar código-fonte]
Outros projetos Wikimedia também contêm material sobre este tema:
Commons Categoria no Commons