Luiz Antonio de Assis Brasil – Wikipédia, a enciclopédia livre
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Luiz Antonio de Assis Brasil | |
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2012 | |
Conhecido(a) por | Assis Brasil |
Nascimento | 1945 (79 anos) Porto Alegre |
Residência | Porto Alegre |
Nacionalidade | Brasileira |
Ocupação | Escritor e professor |
Prémios | Prêmio Machado de Assis, da Biblioteca Nacional, por "O Pintor de Retratos" Prêmio Literário Nacional, do Instituto Nacional do Livro, por "Cães da Província" |
Género literário | Romance |
Magnum opus | Leopold |
Luiz Antônio de Assis Brasil e Silva[1], conhecido como Luiz Antonio de Assis Brasil, é um escritor brasileiro. Nascido em Porto Alegre, em 21 de junho de 1945, é filho de Amílcar de Assis Brasil e Silva e de Glacy Lisboa Pereira de Assis Brasil e Silva.
Autor de romances cujo cenário é, em parte, o Rio Grande do Sul, Assis Brasil divide seu tempo entre a escrita e as docências no programa e mestrado e doutorado em Letras da PUC-RS e na Oficina de Criação Literária da mesma universidade, a mais premiada oficina literária do Brasil, criada em 1985, e que já revelou nomes como Amílcar Bettega (Prêmio Portugal Telecom de Literatura Brasileira), Letícia Wierzchowski (A casa das sete mulheres), Cíntia Moscovich, Daniel Pellizzari, Michel Laub, Monique Revillion e Daniel Galera.
Tem doutorado e pós-doutorado em Letras. Já foi violoncelista da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (OSPA). Tem livros publicados em Portugal (O pintor de retratos e A margem imóvel do rio), Espanha (Concierto campestre) e França (L´homme amoureux e Bréviaire des terres du Brésil), afora antologias no Canadá, Estados Unidos da América e Alemanha.
Participou do programa Distinguished Brazilian Writer in Residence, da Berkeley University. Foi conferencista na Brown University, na Universidade dos Açores e nas universidades de Tübingen e Leipzig.
Obras de ficção
[editar | editar código-fonte]- 1976 - Um quarto de légua em quadro
- 1978 - A prole do corvo
- 1981 - Bacia das almas
- 1982 - Manhã transfigurada
- 1985 - As virtudes da casa
- 1986 - O homem amoroso
- 1987 - Cães da província
- 1990 - Videiras de cristal
- 1992 - Perversas famílias
- 1993 - Pedra da memória
- 1994 - Os senhores do século
- 1997 - Concerto campestre
- 1997 - Anais da Província-Boi
- 1997 - Breviário das terras do Brasil
- 2001 - O pintor de retratos
- 2003 - A margem imóvel do rio
- 2006 - Música perdida
- 2012 - Figura na sombra
- 2016 - O inverno e depois
- 2023 - Leopold
Obras de não-ficção
[editar | editar código-fonte]- 2008 - Ensaios íntimos e imperfeitos
- 2019 - Escrever ficção
Organização de obras coletivas
[editar | editar código-fonte]- 2014 - Melhor não abrir essa gaveta
- 2018 - Caleidoscópio
Premiações mais relevantes
[editar | editar código-fonte]Entre outros, recebeu os seguintes prêmios:
- Prêmio Literário Nacional, do Instituto Nacional do Livro (1987), por Cães da Província;
- Prêmio Erico Verissmo (1987) pelo conjunto de sua obra;
- Prêmio Literário Machado de Assis, da Biblioteca Nacional (2001), por O pintor de retratos;
- Prêmio Jabuti (2003), por A margem imóvel do rio. Menção;
- Prêmio Portugal Telecom de Literatura Brasileira (2004), por A margem imóvel do rio. O único romance entre os três vencedores.
Adaptações para o cinema
[editar | editar código-fonte]Vários de seus livros foram levados ao cinema:
- Concerto campestre, com o mesmo título;
- Videiras de cristal, com o título de A paixão de Jacobina
- Um quarto de légua em quadro, com o título de Diário de um novo mundo.
- Manhã Transfigurada, com o mesmo título.
Referências
- ↑ «Certidão de nascimento». Family Search. 28 de junho de 1945. Consultado em 9 de dezembro de 2023