Beira (Moçambique) – Wikipédia, a enciclopédia livre

Beira
  Cidade e município  
Vista da cidade
Vista da cidade
Vista da cidade
Símbolos
Bandeira de Beira
Bandeira
Brasão de armas de Beira
Brasão de armas
Localização
Localização de Beira na província de Sofala
Localização de Beira na província de Sofala
Localização de Beira na província de Sofala
Coordenadas
País  Moçambique
província Sofala
História
Início da povoação 1887
Elevação à cidade 1907
Administração
Presidente de Conselho Municipal Albano Carige
Características geográficas
Área total [1] 633 km²
Sítio www.municipiobeira.gov.mz

A Beira é uma cidade de Moçambique, localizada no centro do país, capital da província de Sofala. Tem o estatuto de cidade desde 20 de Agosto de 1907 e, do ponto de vista administrativo, é um município com governo local eleito; e é também, desde Dezembro de 2013, um distrito, uma unidade local do governo central, dirigido por um administrador.[2] A Beira é hoje a quarta maior cidade de Moçambique, após a Matola, Maputo e Nampula, contando com uma população de 533 825 habitantes de acordo com o Censo de 2017.[3] Atendendo, porém, a que a Matola faz parte da mancha urbana de Maputo (sendo, pois, mais propriamente uma cidade-satélite da capital), a Beira, que já foi a segunda cidade de Moçambique, pode hoje ser considerada a terceira.

A cidade da Beira foi originalmente desenvolvida pela Companhia de Moçambique no século XIX, e depois diretamente pelo governo colonial português entre 1942 e 1975, ano em que Moçambique obteve sua independência de Portugal. Atualmente a cidade encontra-se modernizada, embora ainda mantenha algumas áreas degradadas e problemáticas, como é o caso do Grande Hotel da Beira. Depois de Maputo, a Beira é o segundo maior porto marítimo para o transporte internacional de cargas de para Moçambique. Em Março de 2019, o Ciclone Idai devastou a Beira, destruindo 90% da cidade.[4]

Rua Conselheiro Enes, na Beira, em 1905

A povoação foi fundada pelos portugueses em 1887, numa área conhecida pelo nome de Aruângua,[5] e logo suplantou Sofala como principal porto no território da atual província de Sofala. Originalmente chamada Chiveve, o nome de um rio local, foi rebatizada para homenagear o Príncipe da Beira, Dom Luís Filipe, primogénito de D. Carlos I que, em 1907, foi o primeiro membro da família real portuguesa a visitar Moçambique, trazendo de Lisboa o decreto real que elevava a Beira à categoria de cidade.[6] Tradicionalmente, o príncipe herdeiro de Portugal levava o título de Príncipe da Beira, província histórica de Portugal.

A administração portuguesa construiu um porto e famílias portuguesas se estabeleceram na localidade recém-fundada, e começaram a desenvolver atividades comerciais. A cidade passou a ser administrada pela Companhia de Moçambique, fundada em 1891 e que tinha sua sede na Beira.[7] Foi então construída uma ferrovia que ligava à então Rodésia, aberta em 1899. Em 20 de agosto de 1907, a Beira era elevada à condição de cidade. Um ano depois era inaugurada a iluminação elétrica e, em 1911, um serviço telefónico urbano.[5] Em 1926, ainda não existiam automóveis na Beira. Porém, em 1934, estes já somavam 596, juntamente com duas companhias de transportes coletivos.[5]

Em 1942, com o fim da concessão da Companhia de Moçambique, a administração da cidade reverteu para a administração direta do governo Português. A construção de uma nova estação ferroviária foi concluída em 1966. Antes da independência, a Beira destacava-se pelo bem equipado porto da Beira, uma das principais instalações de seu tipo em toda a África Oriental, e também pelo turismo, pesca e comércio. A cidade prosperou como um porto cosmopolita com diferentes comunidades étnicas (portugueses, indianos, chineses, africanos indígenas) empregadas na administração, no comércio e na indústria. O grande número de habitantes que falam inglês deve-se ao facto de a cidade ter sido um destino de férias preferido para os brancos da Rodésia. Um sinal desta época é o Grande Hotel construído perto da costa do Oceano Índico. Em 1970, a cidade da Beira possuía 113.770 habitantes.

Após a independência de Portugal

[editar | editar código-fonte]

Após a independência de Portugal em 1975, a maioria dos portugueses deixaram a cidade. Moçambique foi devastado por uma guerra civil entre 1976 e 1992, que opunha os marxistas da FRELIMO, que controlavam o governo, e os rebeldes da RENAMO, chegando próximo ao caos total em dois anos e gerando fome, doença e miséria. O Grande Hotel foi ocupado por cerca de 1.000 beirenses desabrigados,[8] e no fim da guerra civil, a cidade estava bastantes degradada.

Em 2000, a Beira e as zonas próximas foram devastadas por inundações que deixaram milhões de desabrigados e causaram graves danos à economia local.[9]

Devastação por ciclone

[editar | editar código-fonte]

Em março de 2019, o Ciclone Idai devastou a Beira, destruindo 90% da cidade.[4]

A Beira, capital da província de Sofala, está localizada a cerca de 1190 km a norte de Maputo, no centro da costa do oceano Índico. É uma cidade portuária no Canal de Moçambique. O município tem uma área de 633 km²,[1] e uma altitude média de 14 metros acima do nível do mar e está situado nas coordenadas 19° 50' sul e 34° 51' leste. Confina a norte e a oeste com o distrito de Dondo, a leste com o oceano Índico e a sul com o distrito do Búzi.

A cidade ergue-se numa região pantanosa, junto à foz do Rio Púnguè, e sobre alongamentos de dunas de areia ao longo da costa do Índico. A vegetação natural é caracterizada por terras baixas e litoral com mangais.[10]

A Beira caracteriza-se por um clima tropical húmido chuvoso de savana, com temperaturas e humidade elevadas no verão,[10] especialmente durante a estação das monções (hemisfério sul) de Outubro a Fevereiro.

Dados climatológicos para Beira
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano
Temperatura máxima recorde (°C) 38 39 35 38 36 32 33 34 37 37 40 38 40
Temperatura máxima média (°C) 31 30 29 28 26 24 24 25 27 28 29 29 28
Temperatura mínima média (°C) 26 26 26 24 21 19 18 19 21 23 24 26 23
Temperatura mínima recorde (°C) 21 21 18 18 14 12 11 13 12 16 18 14 11
Precipitação (mm) 266,7 259,1 264,2 116,8 66 40,6 33 33 25,4 33 121,9 243,8 1 478,3
Fonte: weatherbase.com[11] 6 de junho de 2010

Hidrografia e proteção litorânea

[editar | editar código-fonte]

A Beira está localizada na foz do rio Púnguè, porém o território citadino é cercado de afluentes e regiões alagadiças, sendo fonte de água doce, pesca e captura de mariscos para a população.[12]

O seu litoral está inserido na proteção litorânea conhecida como baía de Sofala, que forma um enorme complexo com a foz do Púnguè, conhecido como Estuário da Beira.[12]

Crescimento populacional[13][14]
ano população %
1940 24.700 -
1950 42.000 70,0
1960 58.200 38,6
1970 113.770 95,5
1980 230.744 102,8
1997 412.588 78,8
2007 431.583 4,6
Mulheres beneficiando arroz na Beira
Pescadores consertando rede na Beira

De acordo com o censo de 2007, a Beira possuía uma população total de 431.583 habitantes, sendo 219.624 homens e 211.959 mulheres. Um total de 259.728 habitantes tinha 15 ou mais anos de idade.[15]

População por faixa etária e sexo[15]
Faixa etária Homens Mulheres Total
0 6.263 6.273 12.536
1-4 23.168 23.240 46.408
05-09 27.405 27.802 55.207
10-14 28.237 29.467 57.704
15 - 19 26.365 26.139 52.504
20 - 24 26.877 25.386 52.263
25 - 29 20.635 18.213 38.848
30 - 34 14.300 13.891 28.191
35 - 39 10.959 11.024 21.983
40 - 44 9.683 8.420 18.103
45 - 49 8.133 6.521 14.654
50 - 54 6.099 5.160 11.259
55 - 59 4.434 3.451 7.885
60 - 64 2.917 2.529 5.446
65 - 69 1.839 1.660 3.499
70 - 74 1.163 1.287 2.450
75 - 79 649 811 1.460
80 + 498 685 1.183
Total 219.624 211.959 431.583

A população da cidade da Beira pertence na sua maioria ao grupo bangue, resultante do cruzamento ocorrido entre os machangas, mateues (Ndaus e Shonas) e podzos (Cisena e Nyungues) do vale do Zambeze.[10]

A maioria da população é cristã, havendo também um elevado número de muçulmanos e hindus.

Entre os credos cristãos, existem principalmente templos da Igreja Católica Romana, sob coordenação da Arquidiocese da Beira, sede metropolitana de rito latino, criada em 4 de junho de 1984. Entre os credos protestantes e reformados existe presença significativa de templos da Igreja Reformada em Moçambique, da Igreja Presbiteriana de Moçambique, da Convenção Baptista de Moçambique, da Igreja Universal do Reino de Deus, da Igreja Assembleia de Deus Missão, da Zion Christian Church e da Igreja Adventista do Sétimo Dia.[16] Há também mesquitas muçulmanas.

Política e administração

[editar | editar código-fonte]

O município encontra-se dividido em cinco postos administrativos: Central, Munhava, Inhamízua, Manga-Loforte e Nhangau, que se dividem em 26 bairros no seguinte modo:[17]

Posto Administrativo Bairros
Central Chaimite, Chipangara, Esturro, Matacuane, Macurungo, Macuti, Pioneiros, Ponta-Gêa,
Munhava Chota, Mananga, Maraza, Munhava-Central, Vaz
Inhamízua Alto da Manga, Chingussura, Inhamízua, Matadouro, Nhaconjo, Vila Massane
Manga-Loforte Manga Mascarenhas, Muave, Mungassa, Ndunda
Nhangau Nhangau, Nhangoma e Tchonja

A partir de 1998 que o município passou a ser governado por um Presidente do Conselho Municipal eleito e desde então foram eleitos os seguintes autarcas:

Tomada de posse Presidente do Conselho Municipal Partido
1998 Chivavice Muchangage[18] Frelimo
2003 Daviz Simango[19] Renamo
2009 Daviz Simango[20] Independente
2014 Daviz Simango[21] MDM
2019 Daviz Simango[22] MDM
2021 Albano Carige[23] MDM
2024 Albano Carige[24] MDM

Cidades-irmãs

[editar | editar código-fonte]

A Beira mantém geminações com as seguintes localidades:

No passado, Beira era irmanada com Amsterdão, Holanda (até 2005).

Farol do Rio Macuti, em 2006

A Beira tem uma economia especializada nos serviços de logística, graças ao seu estratégico porto e às linhas férreas que convergem para a cidade, fazendo dela a integrante principal do "Corredor Logístico da Beira".[26]

Indústrias

Graças ao corredor da Beira, a cidade é um dos principais terminais de hidrocarbonetos da Petromoc, fazendo parte da rede de oleodutos que abastece o Zimbabué, também servindo de abastecimento ao Malaui.[27] A cidade também é especializada nos serviços de estalagem e reparos de embarcações.

A cidade da Beira é o segundo maior parque industrial do país logo após a Matola[carece de fontes?].

Comércio e serviços

A cidade vive do comércio e dos serviços logísticos do porto da Beira, que movimenta carga geral (carga solta/não contentorizada), mas também existe um terminal de contentores. Na maré alta, o canal de navegação tem apenas 6,20 - 7,40 m de profundidade. A cidade está na origem de dois corredores de transporte, formadores do Corredor da Beira: o primeiro liga ao Zimbabué, por via rodoviária e ferroviária e facilita o acesso do interior do continente ao litoral como, por exemplo, de Lusaca, capital da Zâmbia, país sem acesso directo ao mar, e; o segundo corredor liga ao Maláui e Zâmbia, sendo principalmente rodo-ferroviário. Depois de atravessar o rio Zambeze, pela Ponte Dona Ana, a linha ferroviária toma dois sentidos, sendo um ao noroeste rumo a Moatize, para servir as minas de carvão locais, e outro à norte, para alcançar Blantyre.[26] Pela Beira, saem açúcar, tabaco, milho, algodão, fibra de pita agave, cromo, minério de ferro, cobre e chumbo, carvão.

Já o subsetor turístico vem mostrando certo potencial na Beira, em função do grande património arquitetónico e natural. A cidade ainda não possui infraestrutura adequada para o turismo internacional. São poucos restaurantes e hotéis de padrão turístico e a segurança pública é deficiente em algumas áreas.[carece de fontes?]

Infraestrutura

[editar | editar código-fonte]
Aeroporto internacional da Beira

Há muito tempo que a Beira é um local importante para o comércio externo do Zimbábue, Maláui e Zâmbia, principalmente devido ao porto da Beira, o segundo maior de Moçambique. A importância do porto ficou demonstrada durante a Guerra Civil Moçambicana, quando as tropas zimbabueanas protegeram a ferrovia e a estrada que ligam Beira a Mutare, a fim de permitir a continuação do comércio. Em abril de 2008, o governo anunciou a sua intenção de modernizar os portos da Beira e Nacala, este último mais ao norte, com um custo estimado de 500 milhões e 400 milhões de dólares, respectivamente.[28] Há também um serviço de batelão que liga a cidade a povoações vizinhas, especialmente o Búzi.[29]

A cidade da Beira é um dos grandes entroncamentos ferroviários da nação, visto que liga duas da mais vitais linhas férreas regionais, sendo o Caminho de Ferro de Sena, especializado no transporte de cargas minerais,[30] e; o Caminho de Ferro de Machipanda (também chamado de Caminho de Ferro Beira-Bulavaio), com transporte diversificado, sendo também importante para passageiros, que segue para o Zimbábue, onde anteriormente tinha bitola de 610 mm (2 pés), mas foi convertido para 1067 mm (3 pés e 6 polegadas) em 1900. As duas linhas ferroviárias confluem para a imponente Estação Ferroviária da Beira.[31]

A estrada que liga a cidade ao Zimbábue é parte de um dos eixos da Rede Rodoviária Transafricana, a Rodovia Transafricana 9 (que em Moçambique toma o nome de Rodovia Nacional 6), ligando a Beira ao porto atlântico do Lobito, Angola.[32] Outra rodovia de ligação é a R1003, que a conecta com a localidade de Savane.[29]

A Beira é servida pelo Aeroporto Internacional da Beira situado a nordeste da cidade, com voos domésticos e internacionais.[33]

Na educação superior as suas principais instituições são públicas, onde a maior, em número de oferta de vagas, é a Universidade Zambeze (UniZambeze), com sede na cidade; outra instituição pública com campus na Beira é a Universidade Licungo (UniLicungo). Entre as públicas existe ainda o Instituto Superior de Ciências de Saúde.[34]

A nível do ensino superior privado, a cidade abriga várias faculdades e outros serviços da Universidade Católica de Moçambique (UCM),[35] da Universidade Alberto Chipande (UniAC), da Universidade Jean Piaget de Moçambique (UNIPIAGET-MZ),[36] e também da Universidade Adventista de Moçambique (UAM).[37]

A nível secundário e técnico há algumas instituições de grande tradição e prestígio, tais como a Escola Secundária Samora Machel,[38] a Escola Secundária da Manga[39] e o Instituto Industrial e Comercial da Beira[40]

Cultura e lazer

[editar | editar código-fonte]
Catedral da Beira, em 2009

A Beira é portadora de um riquíssimo património cultural, histórico, artístico e arquitetónico, sendo uma das mais importantes cidades do país nesses aspectos, fato que pode ser observado na música, nos edifícios históricos, na culinária, na dança, etc.. Alguns dos patrimónios edificados mais importantes são: Casa dos Bicos, Estação Ferroviária da Beira, Catedral da Beira e o Farol do Rio Macuti.

Entre as áreas de lazer para a população estão a orla marítima, que estende-se desde o Grande Hotel até ao Farol do Rio Macuti, sendo margeada pelas praias da cidade localizam-se entre o Clube Náutico da Beira e o Farol.

A praia de Savane está localizada a 32 km da cidade. A viagem de barco até ao local tem uma duração de entre 5 a 10 minutos, e nela se podem observar variadas espécies de pássaros. Outra praia de referência é a Praia Nova, situada em mar aberto.[41]

Reserva Nacional de Marromeu

[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Reserva Estatal de Marromeu

A Reserva de Marromeu está situada a sul do delta do Zambeze, é uma das mais ricas em biodiversidade na região da África Austral e compreende a reserva e as coutadas oficiais nº. 10, 11, 12 e 14. Sendo uma zona para safári turístico, é possível praticar safári fotográfico, pesca no mar e no rio, e a canoagem no rio Zambeze. Pode-se observar animais como: búfalos, hipopótamos, porcos bravos, aves marinhas e terrestres, e colónias de pelicanos brancos, entre outros animais.

Beira possui vários clubes e arenas desportivas para lazer. Algumas equipas de futebol disputaram ou disputam o Campeonato Moçambicano de Futebol ou Moçambola. De entre as infraestruturas desportivas está o Estádio do Ferroviário (capacidade 7 000 pessoas) do Clube Ferroviário da Beira e onde o Sporting Clube da Beira, que não possui estádio, também realiza seus jogos. O Estádio do Chiveve com capacidade 8 000 pessoas pertencente ao Grupo Desportivo da Companhia Têxtil do Punguè e o Estádio de Beira (capacidade 8 000 pessoas) do Estrella Beira. Na temporada de 2010 do Moçambola, a competição mais importante de futebol realizada em Moçambique, possui duas equipas da cidade de Beira, o Clube Ferroviário da Beira e o Sporting Clube da Beira, ambos realizando seus jogos no Estádio do Ferroviário.[42]

O único título obtido por uma equipa da cidade no campeonato, disputado desde 1976, foi conquistado pelo Grupo Desportivo da Companhia Têxtil do Punguè em 1981.[43]

Referências

  1. a b «Mozambique - Sofala - Administrative units» (em inglês). GeoHive. Consultado em 10 de junho de 2010 
  2. Lei nº 26/2013, publicada no Boletim da República nº 101, I Série, de 18 de Dezembro de 2013, pág. 1059-1061 (3)
  3. «DIVULGAÇÃO OS RESULTADOS PRELIMINARES IV RGPH 2017». Consultado em 27 de março de 2019 
  4. a b «Desastre em Moçambique: 'Em Beira, só se vê destruição e muita água'». O Globo. Consultado em 19 de março de 2019 
  5. a b c «Beira, Cidade e Porto do Índico» (PDF). Macua de Moçambique. Consultado em 7 de junho de 2010 
  6. «Beira - 100 anos - 20 de agosto de 2007». Macua de Moçambique 
  7. Britannica, Beira, britannica.com, USA, acessado em 12 de janeiro de 2020
  8. «Moçambique, Grande Hotel da Beira». BrasildeFato.com.br. Consultado em 12 de junho de 2010 
  9. «Floods take a serious economic toll» (em inglês). United Nations. Consultado em 7 de junho de 2010 
  10. a b c «Folha Informativa dos Municípios II» (PDF). República de Moçambique - Ministério da Administração Estatal. 101 páginas. Consultado em 12 de junho de 2010 
  11. «Estatísticas do clima em weatherbase.com» 
  12. a b Silva, António Fernandes da. Características hidrográficas do Estuário da Beira, Moçambique. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2011.
  13. «Mozambique» (em inglês). citypopulation.de. Consultado em 6 de junho de 2010 
  14. «Mozambique - historical demographical data of the urban centers». populstat.info. Consultado em 12 de junho de 2010 
  15. a b «População por idade, segundo distrito, área de residência e sexo». Instituto Nacional de Estatística. Consultado em 7 de julho de 2010 
  16. J. Gordon Melton, Martin Baumann, ‘‘Religions of the World: A Comprehensive Encyclopedia of Beliefs and Practices’’, ABC-CLIO, USA, 2010, p. 1985
  17. «Mapa de Resultados, Eleições Presidenciais de 1999, Província de Sofala» (PDF). IESE. 2011. Consultado em 13 de novembro de 2023 
  18. «30 June 1998 Local Elections in Mozambique» (em inglês). AFRICAN ELECTIONS DATABASE. 25 de novembro de 2012. Consultado em 9 de fevereiro de 2024 
  19. «Observing the 2003 Mozambique Municipal Elections Final Report» (PDF) (em inglês). The Carter Center. Consultado em 12 de junho de 2010 
  20. «Resultados finais das eleições autárquicas de 2008» (PDF). Boletim sobre o processo político em Moçambique – Número 37. 15 de dezembro de 2008. Consultado em 11 de fevereiro de 2024 
  21. «Resultados finais das eleições autárquicas de 2013» (PDF). Boletim sobre o processo político em Moçambique – Número 54, parte 2. 23 de dezembro de 2013. Consultado em 11 de fevereiro de 2024 
  22. «Renamo ganha Nacala-Porto; MDM ganha Beira mas perde maioria na Assembleia» (PDF). Boletim sobre o processo político em Moçambique – Número 64. 11 de outubro de 2018. Consultado em 11 de fevereiro de 2024 
  23. «Moçambique: Albano Carige, novo edil da cidade da Beira, toma posse amanhã». VOA, Voice of America. 4 de março de 2021. Consultado em 11 de fevereiro de 2024 
  24. «Autárquicas: MDM declarado vencedor na Beira». DW, Deutsche Welle. 14 de outubro de 2023. Consultado em 11 de fevereiro de 2024 
  25. «Bristol City - Town twinning». Bristol City Council. 2009. Consultado em 17 de julho de 2009 
  26. a b Ross, Doris C. (org.). Mozambique Rising: Building a New Tomorrow. International Monetary Fund, 20 de agosto de 2014. pg. 100.
  27. Petromoc projecta construção de terminal de gás no porto da Beira. Portal do Governo de Moçambique. 2015.
  28. «Mozambique says plans $900 mln ports upgrade» (em inglês). Consultado em 28 de Julho de 2010 
  29. a b Mapa Rodoviário de Moçambique. Maputo: Administração Nacional de Estradas, Março de 2012
  30. Uma viagem pela Linha de Sena: 20 anos depois da paz em Moçambique. Deutsche Welle. 1 de outubro de 2012.
  31. Ian Allan Publishing » Superstore » Railway » Foreign » Books » The TWO FOOT GAUGE ENIGMA: Beira Railway 1890-1900 (em inglês)inglês)inglês)
  32. «Mais de 85% das estradas na África Sub-Sahariana não são pavimentadas» 
  33. Aeroporto da Beira. Aeroportos de Moçambique. 2019
  34. «Bem vindo a UniZambeze». UniZambeze. Consultado em 22 de Junho de 2010 
  35. Página da Universidade Católica de Moçambique
  36. «Campus Virtual da Universidade Jean Piaget de Moçambique». Instituto Piaget. Consultado em 12 de junho de 2010 
  37. «Recomeço». Revista Adventista. 29 de março de 2019. Consultado em 29 de novembro de 2019 
  38. «GULAMO TAJU E OS 40 ANOS DE DOCÊNCIA (Conc.) Sociólogo quer desenvolver projecto de apoio à educação». Notícias. 2 de junho de 2016. Consultado em 11 de novembro de 2023 
  39. «Na Beira: PNUD Anuncia a Reabilitação e o Apetrechamento da Escola Secundária da Manga». Nações Unidas, Moçambique. 10 de abril de 2023. Consultado em 11 de novembro de 2023 
  40. Beira: Reabilitação da Escola e do Instituto Industrial e Comercial mudanças vão melhorar qualidade da formação Visitado no dia 04 de Dezembro de 2018 Jornal Notícias
  41. «Turismo Sofala». Consultado em 28 de Julho de 2010 
  42. «Liga Moçambicana de Futebol». Consultado em 13 de junho de 2010 
  43. «Mozambique Football». Aboutaball.co.uk. Consultado em 13 de junho de 2010 

Ligações externas

[editar | editar código-fonte]
O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Beira (Moçambique)