Cleonice Berardinelli – Wikipédia, a enciclopédia livre
Cleonice Berardinelli | |
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Nascimento | 28 de agosto de 1916 Rio de Janeiro, DF |
Morte | 31 de janeiro de 2023 (106 anos) Rio de Janeiro, RJ |
Nacionalidade | brasileira |
Ocupação | professora universitária |
Prêmios | Prêmio Literário da Fundação Biblioteca Nacional (2012) |
Cleonice Seroa da Mota Berardinelli (em grafia antiga Cleonice Serôa da Motta Berardinelli) ComSE • GCSE • ComIH • GCIH (Rio de Janeiro, 28 de agosto de 1916 — Rio de Janeiro, 31 de janeiro de 2023) foi uma professora universitária brasileira, especialista em literatura portuguesa.[1] Foi a integrante mais longeva da Academia Brasileira de Letras, após o falecimento de Evaristo Moraes Filho.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Foi graduada em Letras Neolatinas pela Universidade de São Paulo (1938) e livre docente pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1959), com uma dissertação intitulada Poesia e Poética de Fernando Pessoa.
Especialista em Camões e Fernando Pessoa, foi professora emérita da Universidade Federal do Rio de Janeiro e da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, pesquisadora 1-C do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, consultora ad hoc da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e consultora ad hoc da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro.
Em 21 de setembro de 1966, foi feita Comendadora da Ordem do Infante D. Henrique, de Portugal. Em 8 de junho de 2016, foi elevada a Grã-Cruz da mesma Ordem.[2]
Foi acadêmica correspondente brasileira da Academia das Ciências de Lisboa, Classe de Letras, desde 27 de novembro de 1975.[3]
Em 26 de novembro de 1987, foi feita Comendadora da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada, de Portugal. Em 21 de julho de 2006, foi elevada a Grã-Cruz da mesma Ordem.[2]
No dia 16 de dezembro de 2009, foi eleita para ocupar a cadeira de número 8 na Academia Brasileira de Letras.[4]
Morreu em 31 de janeiro de 2023, aos 106 anos, no Rio de Janeiro.[5]
Obras selecionadas
[editar | editar código-fonte]- Estudos camonianos. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, ed. revista e ampliada, 2000 (edição original: Rio de Janeiro, MEC - Departamento de Assuntos Culturais, 1973, com prefácio de Maximiano de Carvalho e Silva).
- Obras em prosa: Fernando Pessoa. Organização, introdução e notas de Cleonice Berardinelli. Rio de Janeiro, Nova Aguilar, 1986.
- A passagem das horas de Álvaro de Campos. Edição crítica de Cleonice Berardinelli. Nota prévia de Ivo Castro. Lisboa, Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1988.
- Poemas de Álvaro de Campos. Edição crítica de Cleonice Berardinelli. Lisboa, Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1990.
- Fernando Pessoa: outra vez te revejo... Rio de Janeiro, Lacerda, 2004.
- Fernando Pessoa: antologia poética, Editora Casa da Palavra, 2012.
Referências
- ↑ «Escritora Cleonice Berardinelli, membro da ABL, morre no Rio». G1. Consultado em 2 de fevereiro de 2023
- ↑ a b «Cidadãos Estrangeiros Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Cleonice Serôa da Motta Berardinelli". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 18 de fevereiro de 2018
- ↑ Académicos correspondentes brasileiros da Classe de Letras da Academia das Ciências de Lisboa
- ↑ Folha Online (16 de dezembro de 2009). «ABL elege professora Cleonice Berardinelli para a cadeira número 8». Folha Online. Consultado em 17 de dezembro de 2009
- ↑ «Escritora Cleonice Berardinelli, membro da ABL, morre no Rio». G1. Consultado em 1 de fevereiro de 2023
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Currículo no Sistema Lattes
- Entrevista de Edney Silvestre na TV Globo
- Eleita para a Academia Brasileira de Letras
Precedida por Antônio Olinto | ABL - sexta acadêmica da cadeira 8 2009 – 2023 | Sucedida por Ricardo Cavaliere |