Estação Ecológica dos Caetetus – Wikipédia, a enciclopédia livre

Estação Ecológica dos Caetetus
Categoria Ia da IUCN (Reserva Natural Estrita)
Estação Ecológica dos Caetetus
Localização  São Paulo,  Brasil
Localidade mais próxima Gália
Dados
Área &0000000000002254.3600002 254,36 hectares (22,5 km2)[1]
Criação 06 de fevereiro de 1987 (37 anos)[1]
Gestão Fundação Florestal
Coordenadas 22° 20' S 49° 40' O
Estação Ecológica dos Caetetus está localizado em: Brasil
Estação Ecológica dos Caetetus

A Estação Ecológica dos Caetetus é uma estação ecológica estadual de São Paulo, sendo a segunda maior do estado. É o maior fragmento de floresta da região de Gália e portanto, importante no conhecimento acerca dos ecossistemas originais da região. É habitat de mamíferos de grande porte, como a onça-parda, a anta e o caititu. Destaca-se por ser um dos últimos locais onde ainda existe o mico-leão-preto.[2]

A Estação Ecológica dos Caetetus é uma Unidade de Conservação sob a administração do Governo do Estado de São Paulo, através da Secretaria do Ambiente - Instituto Florestal. Localizada entre os Municípios de Gália e Alvinlândia, foi criada originalmente como Reserva Florestal através do Decreto nº 8.346 de 09/08/1976, sendo posteriormente transformada em Estação Ecológica através do Decreto 26.718 de 06/02/1987; é considerada a segunda maior reserva do Estado de São Paulo.[3][4]

A unidade conta com uma área total de 2.178,86 hectares de Floresta Estacional Semidecidual (Mata Atlântica de Interior) protegidos por lei, de acordo com o SNUC – Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (Lei 9.985/00). Por isso, o acesso à área é permitido apenas com objetivos de educação ambiental e pesquisas científicas, sempre com visitas monitoradas e previamente autorizadas pela administração da unidade.[4]

A Estação Caetetus protege o ecossistema da mata atlântica, abrigando espécies da fauna como o mico-leão–preto, a onça parda, o cateto, o queixada, dentre outros. A biodiversidade existente é ampla: são encontradas centenas de espécies de passeriformes, dentre eles sabiás, azulões, canários da terra, maritacas, papagaios, tucanos, aves de rapina, gaviões, corujas, além de mamíferos como a anta, capivara, pacas, cutias, animais carnívoros como a onça parda, cachorro e gato do mato, e dentre os primatas, o mico-leão-de-cara-preta, saguis, entre tantos outros de inestimável valor para a sustentabilidade.[3]

Na floresta da unidade, encontram-se árvores com mais de 30 metros de altura, de espécies como o jequitibá-branco, a cabreúva, a peroba, o jatobá, o guaritá, o cedro, o pau-marfim etc. Dentro da Estação, existem algumas quedas d’águas, mas, para não colocar em risco o ecossistema, que nessas áreas é muito frágil, esses locais não são acessíveis aos visitantes.

O local possui infraestrutura muito agradável para se conhecer, dispondo de museu, local para exposições e palestras, trilhas no interior da mata, cachoeiras e lagos naturais e contato direto com a natureza e os animais no seu estado selvagem, além de hospedaria que acomoda grupos de estudantes e pesquisadores.

Referências

  1. a b «E Ec Caetetus». Instituto Florestal. Consultado em 13 de julho de 2013. Arquivado do original em 23 de dezembro de 2015 
  2. «Plano de Manejo da Estação Ecológica dos Caetetus» (PDF). Consultado em 13 de julho de 2013 
  3. a b «EEc Caetetus». Ap | Guia de Áreas Protegidas. Consultado em 7 de maio de 2024 
  4. a b «Decreto nº 26.718, de 6 de fevereiro de 1987». Jusbrasil. Consultado em 6 de maio de 2024 
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