Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira – Wikipédia, a enciclopédia livre
Parque Estadual e Turístico do Alto Ribeira | |||||||||||||||||
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Categoria II da IUCN (Parque Nacional) | |||||||||||||||||
Vista da Caverna do Diabo, a maior do estado | |||||||||||||||||
Localização | São Paulo, Brasil. | ||||||||||||||||
Localidade mais próxima | Iporanga | ||||||||||||||||
Dados | |||||||||||||||||
Área | 35.712 hectares | ||||||||||||||||
Criação | 19 de maio de 1958 (66 anos) | ||||||||||||||||
Gestão | Instituto Florestal | ||||||||||||||||
Sítio oficial | www.fflorestal.sp.gov.br | ||||||||||||||||
Coordenadas | |||||||||||||||||
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O Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira, mais conhecido pela sigla PETAR, é um parque brasileiro localizado no sul do estado de São Paulo, entre os municípios de Apiaí e Iporanga.[1] Foi criado com o objetivo de melhorar o conceito de meio-ambiente do público, com inciativa dos estudos ecológicos da USP, que fizeram com que o governo decretasse a lei n° 32 283, que permitiria fechar aquela área para turismo nas cavernas, cachoeiras e florestas e para estudos de universidades e laboratórios de pesquisa ecológicos sobre a Mata Atlântica.
Rico em diversidade e belezas naturais, possui um dos maiores números de cavernas do mundo e é considerado um Patrimônio Mundial pela Unesco.[2]
Histórico
[editar | editar código-fonte]O PETAR possui uma área de 35 772,5 hectares ao todo e aproximadamente 36 000 hectares de um dos últimos remanescentes da Mata Atlântica no estado de São Paulo. Suas montanhas, vales, cachoeiras, rios de águas cristalinas, cavernas, fauna e flora exuberantes tornaram o PETAR um ponto muito importante para o estudo da Mata Atlântica e para o ecoturismo brasileiro. A presença das cavernas em conjunto com a Mata Atlântica preservada propicia ao visitante conhecer diversos ambientes, passar por alguns obstáculos, tomar banho de cachoeiras fora e dentro de cavernas. Sua grande diversidade de roteiros permite agradar desde aos iniciantes até aos veteranos.
O PETAR recebe cerca de 2 600 turistas no verão, e aproximadamente 1 500 no período do inverno. Este turismo é praticado na maioria das vezes por escolas e faculdades, que buscam aumentar o conhecimento de seus alunos.
No PETAR é possível praticar desde ecoturismo, esportes de aventura como rapel, escalada, ciclismo, e boia cross, observação de fauna e flora e pesquisa,[3] exploração de cavernas (Espeleo),[4] Cascading (rapel em cachoeiras), Rapel em Abismos à Boia Cross nas águas cristalinas do Rio Betari.[5]
O PETAR possui quatro “Núcleos” para a visitação turística: Núcleo Santana, Núcleo Ouro Grosso, Núcleo Casa de Pedra, Núcleo Caboclos. Os mais frequentados são o Núcleo Santana e o Núcleo Ouro Grosso.
Núcleos
[editar | editar código-fonte]Núcleo Santana
[editar | editar código-fonte]É o principal núcleo de visitação do PETAR. Localiza-se no vale do rio Betari,[6] uma das paisagens mais notáveis da região. Oferece diferentes roteiros de visitação tais como a caverna de Santana, a trilha do Betari (Caverna Água Suja, Caverna Cafezal e cachoeiras das Andorinhas e do Beija-flor) e a trilha do Morro-Preto Couto (Caverna Morro Preto, cachoeira do Couto e Caverna do Couto). Suas trilhas são de fácil acesso e estão localizadas ao lado do Bairro da Serra - Iporanga, onde encontram-se a maioria das pousadas. A área de camping no núcleo de Santana não existe mais. O local também é muito visitado por escolas em atividades de Estudo do Meio.[7]
- Caverna Santana
- Caverna do Couto
- Trilha Betari
Núcleo Ouro Grosso
[editar | editar código-fonte]Situado no bairro da Serra (Vale do Betari), conta com um centro de Educação Ambiental para o desenvolvimento de atividades junto à comunidade local e à rede escolar, além do atendimento aos grupos que executam trabalhos de interpretação ambiental, possuindo um pequeno museu com utensílios tradicionais da região. Nesse núcleo situa-se a caverna Ouro Grosso, que é considerada por muitos espeleólogos, uma das mais difíceis do parque a ser concluída, devido a sua formação. Também faz parte desse núcleo a Caverna do Alambari de Baixo, a qual você passa por uma trilha dentro do rio na Caverna.[8]
- Caverna Ouro Grosso
- Caverna Ouro Grosso
- Caverna Ouro Grosso
Núcleo Caboclos
[editar | editar código-fonte]Localizado na parte alta do PETAR, o Núcleo Caboclos é o que possui menor infraestrutura, havendo apenas alojamento para pesquisadores e um espaço para montagem de barracas, com acesso a banheiros e chuveiros. Não há pousadas nem energia elétrica, portanto não há banho quente. As cavernas próximas ao núcleo fazem parte da Trilha do Chapéu (roteiro das cavernas Chapéu, Chapéu Mirim I e II e Aranhas).[9] As cavernas mais distantes, Cavernas Temimina I e II são consideradas uma das mais belas do parque, por terem uma floresta em seus pórticos.[10]
- Caverna Temimina
- Caverna Temimina
- Caverna Temimina
Cavernas abertas para Visitação
[editar | editar código-fonte]As cavernas abertas para visitação separadas por núcleos são:
Núcleo Santana
Núcleo Ouro Grosso
Núcleo Caboclos
- Caverna do Chapéu;
- Caverna Chapéu Mirim I e II;
- Caverna das Aranhas;
- Caverna Temimina;
- Caverna Desmoronada. (fechada para visitação).
Núcleo Casa de Pedra
- Gruta Casa de Pedra;
- Caverna Castelo.
Outras Atrações
[editar | editar código-fonte]Núcleo Santana
- Cachoeira Andorinhas
- Cachoeira Beija Flor
- Cachoeira Couto
Núcleo Ouro Grosso
- Cachoeira Arapongas
Núcleo Caboclos
- Cachoeira Maximiliano
- Cachoeira 07 Reis
Núcleo Casa de Pedra
- Canyon Castelo
Fauna e Flora
[editar | editar código-fonte]O parque é composto principalmente por floresta ombrófila densa sobre solo cárstico. Por ser o principal representante dessa variedade de floresta no país, sua fisionomia é extremamente importante por apresentar uma floresta madura com espécies emergentes. A sua fauna é extremamente abundante, com o registro de 319 espécies de avifauna, 23 de médios e grandes mamíferos, 91 de pequenos mamíferos, 65 de anfíbios e 32 de répteis.[11]
- Samambaia
- Araucária
- Bromélia (Bromeliaceae)
- Caninana (Spilotes pullatus)
- Armadeira(Phoneutria nigriventer)
- Teiú (Salvator merianae)
- Opilião
Referências
- ↑ «Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira». Governo do Estado de São Paulo. Consultado em 17 de fevereiro de 2020
- ↑ «Parque Turístico do Alto Ribeira possui um dos maiores números de cavernas do mundo». www.al.sp.gov.br. Consultado em 19 de maio de 2023
- ↑ CAMPANA, DANTE. «PONTO-DE-VENDA: ESPORTES DE AVENTURA»
- ↑ PARQUE ESTADUAL E TURÍSTICO DO ALTO RIBEIRA [1]
- ↑ «Boia Cross no PETAR - Como é praticado esta atividade turística no Petar». www.boiacross.com.br. Consultado em 11 de fevereiro de 2023
- ↑ «TOP 10 dicas do PETAR». Viaje na Nossa Viagem. 19 de outubro de 2019. Consultado em 26 de outubro de 2019
- ↑ «Parque Petar - O maior Portal sobre o Parque Petar». Petar Info. Consultado em 11 de fevereiro de 2023
- ↑ http://www.petar.com.br
- ↑ «Plano de manejo espeleológico PETAR» (PDF). Fundação Florestal. Consultado em 27 de fevereiro de 2020
- ↑ «Plano de manejo espeleológico Caverna Temimina- PETAR» (PDF). Consultado em 28 de fevereiro de 2020
- ↑ «Plano de manejo espeleológico - PETAR» (PDF). Consultado em 25 de fevereiro de 2020
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- «Sítio oficial do parque»
- Viajenanossaviagem pelo Petar - Site especializado em dicas para os lugares mais interessantes do Brasil e do Mundo! - Dicas do PETAR.
- «Grupo Pierre Martin de Espeleologia» Grupo de espeleologia com atuação em diversos sistemas de cavernas no PETAR
- «Petar Info»
- «PETAR.com»
- «monitordopetar.com.br» Monitor/Guia para passeios no Petar