Manutenção da paz – Wikipédia, a enciclopédia livre
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Manutenção da paz (em inglês: peacekeeping) refere-se a atividades que tendem a criar condições que favoreçam a paz duradoura.[1][2][3]
Dentro do grupo de governos dos Estados-nações e organizações das Nações Unidas (ONU) há um entendimento geral de que, a nível internacional, as forças de manutenção de paz monitoram e observam os processos de paz em zonas pós-conflito, e podem auxiliar ex-combatentes na implementação dos compromissos do acordo de paz no qual se comprometeram. Essa assistência pode vir de várias formas, incluindo medidas de confiança, acordos de partilha de poder, assistência eleitoral, consolidação do Estado de direito e o desenvolvimento econômico e social. Assim, as forças de manutenção da paz das Nações Unidas (muitas vezes referida como Capacetes Azuis ou Boinas Azuis por causa de suas boinas ou capacetes azul claros) podem incluir soldados, oficiais de polícia e pessoal civil.[1][4]
As Nações Unidas não são a única organização a implementar missões de paz. Outras forças de manutenção da paz incluem a missão da OTAN no Kosovo (a Força do Cóssovo, com a autorização das Nações Unidas) e a Multinational Force and Observers na Península de Sinai ou aquelas organizadas pela União Europeia como a EUFOR RCA (com autorização da ONU). O Nonviolent Peaceforce é uma ONG amplamente considerada como tendo experiência na pacificação geral por voluntários não-governamentais e ativistas.[5]
Referências
- ↑ a b United Nations Peacekeeping. «Department of Peacekeeping Operations(DPKO)». United Nations Peacekeeping
- ↑ «United Nations Peacekeeping»
- ↑ peacekeeping - Dictionary.com
- ↑ United Nations Peacekeeping. «Department of Field Support(DFS)». United Nations Peacekeeping
- ↑ Home Jobs Donate Offices. «Nonviolent Peaceforce». Nonviolent Peaceforce
Ver também
[editar | editar código-fonte]Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Aoi, Chiyuki; Coning, Cedric de; Thakur, Ramesh (eds.) Unintended consequences of peacekeeping operations. United Nations University, 2007.
- Autesserre, Séverine. 2014. Peaceland: Conflict Resolution and the Everyday Politics of International Intervention. Cambridge University Press. ISBN 9781107632042
- Cunliffe, Philip. From peacekeepers to praetorians – how participating in peacekeeping operations may subvert democracy. International Relations, vol. 32 nº 2, junho de 2018 doi:10.1177/0047117817740728
- Dandeker, Christopher; Gow, James (1997). «The Future of Peace Support Operations: Strategic Peacekeeping and Success». Armed Forces & Society. 23 (3): 327–347. doi:10.1177/0095327X9702300302
- Fortna, Virginia Page (2004). «Does Peacekeeping Keep Peace? International Intervention and the Duration of Peace After Civil War» (PDF). International Studies Quarterly. 48 (2): 269–292. doi:10.1111/j.0020-8833.2004.00301.x
- Goulding, Marrack (1993). «The Evolution of United Nations Peacekeeping». International Affairs. 69 (3): 451–64. JSTOR 2622309. doi:10.2307/2622309
- Jetschke, Anja; Bernd Schlipphak. 2019. [MILINDA: A new dataset on United Nations-led and non-united Nations-led peace operations. Conflict Management and Peace Science.
- Worboys, Katherine (2007). «The Traumatic Journey from Dictatorship to Democracy: Peacekeeping Operations and Civil-Military Relations in Argentina, 1989-1999». Armed Forces & Society. 33 (2): 149–168. doi:10.1177/0095327X05283843
- Reed, Brian; Segal, David (2000). «The Impact of Multiple Deployments on Soldiers' Peacekeeping Attitudes, Morale and Retention». Armed Forces & Society. 27 (1): 57–78. doi:10.1177/0095327X0002700105
- Sion, Liora (2006). «'Too Sweet and Innocent for War'?: Dutch Peacekeepers and the Use of Violence». Armed Forces & Society. 32 (3): 454–474. doi:10.1177/0095327X05281453