Mateus 25 – Wikipédia, a enciclopédia livre

"Parábola dos Talentos", por A.N. Mironov.

Mateus 25 é o vigésimo-quinto capítulo do Evangelho de Mateus no Novo Testamento da Bíblia e encerra a narrativa sobre o ministério de Jesus em Jerusalém, imediatamente antes do início da Paixão.

Parábola das Dez Virgens

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Ver artigo principal: Parábola das Dez Virgens
"Parábola das Dez Virgens", uma das mais populares de todo o Novo Testamento, exclusiva do Evangelho de Mateus.
c. 1826. Por William Blake, atualmente no Tate Museum, Londres.

O capítulo começa com uma das mais conhecidas parábolas de Jesus, mesmo aparecendo apenas em Mateus 25:1–13. Segundo Mateus, cinco virgens que estão preparadas para a chegada do noivo são recompensadas ​​enquanto que as cinco que não estão são excluídas de seu banquete de casamento. A parábola tem um tema claramente escatológico: estar preparado para o Juízo Final[1].

Parábola dos Talentos

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Ver artigo principal: Parábola dos Talentos

Esta parábola, conhecida também como "Parábola das Minas", aparece em Mateus 25:14–30 (onde se usa o termo "talentos") e em Lucas 19 (Lucas 19:11–27), usando o termo "minas"). A diferença entre as duas é substancial[2]. Tradicionalmente, ela tem sido vista como uma exortação aos discípulos a usar seus dons dados por Deus a serviço de Deus e a assumir riscos pela causa do Reino de Deus[2]. Estes dons incluem habilidades pessoais ("talentos" no sentido usual), bem como a riqueza pessoal ("talentos" como unidade monetária)[2]. A não utilização dos talentos, a parábola sugere, irá resultar em julgamento[2].

Julgamento das Nações

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Ver artigos principais: Ovelhas e Bodes e Obras de misericórdia

O capítulo termina com um discurso feito por Jesus que, às vezes, é caracterizado como uma parábola, embora seja diferente da maioria delas por não ter o objetivo de contar uma história de eventos acontecendo com outros personagens[3]. Este evento aparece apenas em Mateus 25:31–46.

Geralmente interpreta-se que ele trata do Juízo Final e a divisão das pessoas em todo o mundo entre os bem-aventurados, que serão acolhidos pelo Pai, e os malditos, que serão expulsos. A divisão é inteiramente baseada em atos de bondade e misericórdia feitos pelas pessoas em prol dos menos afortunados. Jesus identifica essa bondade como bondade para consigo.


Precedido por:
Mateus 24
Capítulos do Novo Testamento
Evangelho de Mateus
Sucedido por:
Mateus 26

Referências

  1. John Barton, The Oxford Bible Commentary, Oxford University Press, 2001, ISBN 0198755007, p. 878.
  2. a b c d Arland J. Hultgren, The Parables of Jesus: A Commentary, Eerdmans Publishing, 2002, ISBN 080286077X, pp. 271-281. (em inglês)
  3. «Hearding Sheeps or Entertaining Goats?». Consultado em 22 de outubro de 2015. Arquivado do original em 3 de março de 2016 

Ligações externas

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