Febre purpúrica brasileira – Wikipédia, a enciclopédia livre

Febre purpúrica brasileira
Febre purpúrica brasileira
Haemophilus influenzae
Especialidade infecciologia
Classificação e recursos externos
CID-10 A48.4
CID-11 1966578342
DiseasesDB 35123
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Febre purpúrica brasileira é uma doença infecciosa pediátrica causada pela bactéria Haemophilus influenzae de elevada letalidade.

O Haemophilus influenzae (biotipo III) ou Haemophilus aegyptius é uma bactéria cocobacilar gram-negativa, facultativamente anaeróbicos, não produzem esporas, parasitas obrigatórios e parte da flora normal do trato respiratório superior.

A transmissão se dá pelo contato direto com pessoas que estejam com conjuntivite ou por contato indireto, com transmissão via toalhas, insetos ou mãos, por exemplo.

Sinais e sintomas

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Começa como uma conjuntivite purulenta em uma criança de 3 meses a 10 anos e em menos de um mês aparecem seus sintomas[1]:

É importante excluir a suspeita de meningite para o diagnóstico dessa doença.

O diagnóstico é feito por meio do cultivo da bactéria a partir do sangue ou líquido cefalorraquidiano. Requer fator V e X, temperatura entre 35 e 37oC e PH 7,6 para crescer bem.[2]

O tratamento antibiótico pode ser feito com diversos antibióticos, dentre eles rifampicina, ampicilina associado ou não a cloranfenicol. Quando o tratamento antibiótico é feito antes da febre aparecer a recuperação é boa, mas quando a doença já está avançada, a taxa de mortalidade é de cerca de 70% mesmo com tratamento. É muito difícil de preveni-la, pois é rara.

Foi descrita pela primeira vez no município de Promissão, no estado de São Paulo, em 1984, com dez mortes com quadro parecido ao da meningococcemia.[3]

Atingiu 15 municípios de São Paulo, além de regiões do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e na região de Promissão. Na cidade de Londrina, Paraná, registraram-se 13 casos e sete óbitos.[3] Os únicos casos descritos fora do Brasil ocorreram em novembro de 1986, na Austrália Central, na região de Alice Springs.[3]

Referências