Rinoscleroma – Wikipédia, a enciclopédia livre
Rinoscleroma | |
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Fotogravura de menina com rinoscleroma. | |
Especialidade | infecciologia |
Classificação e recursos externos | |
CID-10 | A48.8 |
CID-9 | 040.1 |
DiseasesDB | 31327 |
MedlinePlus | 001256 |
eMedicine | derm/831 |
MeSH | D012226 |
Leia o aviso médico |
Rinoscleroma ou escleroma respiratório é uma doença bacteriana rara, granulomatosa e crônica que afeta o nariz e a faringe, mas também pode infectar outras partes das vias respiratórias. É um pouco mais comum em mulheres e entre 10 e 30 anos de idade. Rinoscleroma é considerada uma doença tropical endêmica na África central, América Central, Sul da Ásia e Europa Oriental.[1]
Causa
[editar | editar código-fonte]É causada por Klebsiella pneumoniae da subespécie rhinoscleromatis, um bacilo gram-negativo, imóvel, encapsulado, da família Enterobacteriaceae e transmitida entre humanos por gotículas de muco nasal inaladas.[2]
Sinais e sintomas
[editar | editar código-fonte]O rinoscleroma pode ser dividido em três fases:
- Exsudativa/Catarral: começa como uma rinite inespecífica com rinorreia fétida, com pus e crostas que pode durar semanas ou até meses.
- Granulomatosa: ocorre formação de pólipos e nódulos moles, avermelhados ou arroxeados, na mucosa intranasal.
- Esclerótica/Fibrosa: ocorre deformidade e destruição da cartilagem nasal também são anotados(Hebra nariz). O dano pode resultar em anestesia do palato mole, o alargamento da úvula, disfonia, e vários graus de obstrução das vias aéreas.
Tratamento
[editar | editar código-fonte]Pode ser tratada com tetraciclinas ou quinolonas por um período de 6 meses ou até que os cultivos de biópsias nasais deem negativos. A combinação de ciprofloxacino com rifampicina também pode ser usada para alcançar macrófagos nas secreções nasais.[1]
Referências
- ↑ a b SEGURA-VILCHEZ, John; GONZALEZ-ROJAS, Paulina  and RETANA-MOREIRA, Lissette. Rinoescleroma. Acta méd. costarric [online]. 2013, vol.55, n.1 [cited 2015-02-10], pp. 53-55 . Available from: <http://www.scielo.sa.cr/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0001-60022013000100010&lng=en&nrm=iso>. ISSN 0001-6012.
- ↑ Miller RH, Schulman JB, Canalis RF, Ward PH. Klebsiella rhinoscleromatis: a clinical and pathogenic enigma. Otolaryngol Head Neck Surg 1979; 87: 212–221.