Cálculo Cálculo integral
Definições
Integração por
Em matemática , uma série de Taylor é a série de funções da forma:
f ( x ) = ∑ n = 0 ∞ a n ( x − a ) n sendo a n = f ( n ) ( a ) n ! {\displaystyle f(x)=\sum _{n=0}^{\infty }a_{n}(x-a)^{n}\quad {\mbox{sendo}}\quad a_{n}={\frac {f^{(n)}(a)}{n!}}} , onde f ( x ) {\textstyle f(x)} é uma função analítica dada. Neste caso, a série acima é dita ser a série de Taylor de f ( x ) {\textstyle f(x)} em torno do ponto x = a {\textstyle x=a} . Associadamente, o polinômio de Taylor de ordem n {\textstyle n} em torno de x = a {\textstyle x=a} de uma dada função n {\textstyle n} -vezes diferenciável neste ponto é dado por:[ 1] [ 2] [ 3] [ 4] [ 5] [ 6] [ 7] [ 8]
p ( x ) = f ( a ) + f ′ ( a ) ( x − a ) 1 1 ! + f ″ ( a ) ( x − a ) 2 2 ! + . . . + f ( n ) ( a ) ( x − a ) n n ! {\displaystyle p(x)=f(a)+f'(a){\frac {\left(x-a\right)^{1}}{1!}}+f''(a){\frac {\left(x-a\right)^{2}}{2!}}+...+f^{(n)}(a){\frac {\left(x-a\right)^{n}}{n!}}} No caso particular de a = 0 {\textstyle a=0} , série acima também é chamada de Série de Maclaurin ou, quando for o caso, de polinômio de Maclaurin.
Tais séries recebem seu nome em homenagem a Brook Taylor que as estudou no trabalho Methodus incrementorum directa et inversa em 1715 . Condorcet atribuía estas séries a Taylor e d'Alembert . O nome série de Taylor só começou a ser usado em 1786, por l'Huillier .
Toda série de Taylor possui um raio de convergência R {\displaystyle R} com a propriedade que a série converge uniformemente em cada bola (circunferência ) | x − a | ≤ r < R {\displaystyle |x-a|\leq r<R} .
A fórmula de Hadamard fornece o valor deste raio de convergência:
R − 1 = lim sup n → ∞ | a n | 1 / n {\displaystyle R^{-1}=\limsup _{n\to \infty }|a_{n}|^{1/n}} O fato de a série de Taylor convergir não garante que ela convergirá para o valor da função f(x); o exemplo clássico desta patologia é a função definida por:
f ( x ) = { exp ( − 1 / x ) se x > 0 , 0 se x ≤ 0 , {\displaystyle f(x)={\begin{cases}\exp(-1/x)&{\text{se }}x>0,\\0&{\text{se }}x\leq 0,\end{cases}}} cuja série de Taylor é :
f ( x ) = 0 + 0 x + 0 x 2 + … {\displaystyle f(x)=0+0x+0x^{2}+\ldots } Função seno de x e aproximações de Taylor com polinômios de grau 1 , 3 , 5 , 7 , 9 , 11 e 13 .[ 9] A série de Taylor associada a uma função f {\displaystyle f} infinitamente diferenciável (real ou complexa ) definida em um intervalo aberto ]a − r , a + r [ é a série de potências dada por
f ( x ) = ∑ n = 0 ∞ f ( n ) ( a ) n ! ( x − a ) n . {\displaystyle f(x)=\sum _{n=0}^{\infty }{\frac {f^{(n)}(a)}{n!}}(x-a)^{n}.} Onde, n ! é o fatorial de n e f (n ) (a ) denota a n -ésima derivada de f no ponto a .
Com essa ferramenta, podem ser moldadas funções trigonométricas, exponenciais e logarítmicas em polinômios .
Lista de série de Taylor de algumas funções comuns ao redor de a = 0 {\textstyle a=0} (Série de Maclaurin)[ editar | editar código-fonte ] Função exponencial e logaritmo natural :
e x = ∑ n = 0 ∞ x n n ! para todo x {\displaystyle \mathrm {e} ^{x}=\sum _{n=0}^{\infty }{\frac {x^{n}}{n!}}\quad {\mbox{ para todo }}x} [ 10] ln ( 1 + x ) = ∑ n = 0 ∞ ( − 1 ) n n + 1 x n + 1 para | x | < 1 {\displaystyle \ln(1+x)=\sum _{n=0}^{\infty }{\frac {(-1)^{n}}{n+1}}x^{n+1}\quad {\mbox{ para }}\left|x\right|<1} Série geométrica :
x m 1 − x = ∑ n = m ∞ x n para | x | < 1 {\displaystyle {\frac {x^{m}}{1-x}}=\sum _{n=m}^{\infty }x^{n}\quad {\mbox{ para }}\left|x\right|<1} Teorema binomial :
( 1 + x ) α = ∑ n = 0 α ( α n ) x n para todo | x | < 1 e todo complexo α {\displaystyle (1+x)^{\alpha }=\sum _{n=0}^{\alpha }{\alpha \choose n}x^{n}\quad {\mbox{ para todo }}\left|x\right|<1\quad {\mbox{ e todo complexo }}\alpha } Funções trigonométricas :
cos x = ∑ n = 0 ∞ ( − 1 ) n ( 2 n ) ! x 2 n para todo x {\displaystyle \cos x=\sum _{n=0}^{\infty }{\frac {(-1)^{n}}{(2n)!}}x^{2n}\quad {\mbox{ para todo }}x} sin x = ∑ n = 0 ∞ ( − 1 ) n ( 2 n + 1 ) ! x 2 n + 1 para todo x {\displaystyle \sin x=\sum _{n=0}^{\infty }{\frac {(-1)^{n}}{(2n+1)!}}x^{2n+1}\quad {\mbox{ para todo }}x} tan x = ∑ n = 1 ∞ B 2 n ( − 4 ) n ( 1 − 4 n ) ( 2 n ) ! x 2 n − 1 = x + x 3 3 + 2 x 5 15 + . . para | x | < π 2 {\displaystyle \tan x=\sum _{n=1}^{\infty }{\frac {B_{2n}(-4)^{n}(1-4^{n})}{(2n)!}}x^{2n-1}\quad =x+{\frac {x^{3}}{3}}+{\frac {2x^{5}}{15}}+..{\mbox{ para }}\left|x\right|<{\frac {\pi }{2}}} onde B k são números de Bernoulli . sec x = ∑ n = 0 ∞ ( − 1 ) n E 2 n ( 2 n ) ! x 2 n para | x | < π 2 {\displaystyle \sec x=\sum _{n=0}^{\infty }{\frac {(-1)^{n}E_{2n}}{(2n)!}}x^{2n}\quad {\mbox{ para }}\left|x\right|<{\frac {\pi }{2}}} onde E k são números de Euler . arcsin x = ∑ n = 0 ∞ ( 2 n ) ! 4 n ( n ! ) 2 ( 2 n + 1 ) x 2 n + 1 para | x | < 1 {\displaystyle \arcsin x=\sum _{n=0}^{\infty }{\frac {(2n)!}{4^{n}(n!)^{2}(2n+1)}}x^{2n+1}\quad {\mbox{ para }}\left|x\right|<1} arctan x = ∑ n = 0 ∞ ( − 1 ) n 2 n + 1 x 2 n + 1 para | x | < 1 {\displaystyle \arctan x=\sum _{n=0}^{\infty }{\frac {(-1)^{n}}{2n+1}}x^{2n+1}\quad {\mbox{ para }}\left|x\right|<1} Funções hiperbólicas :
sinh ( x ) = ∑ n = 0 ∞ 1 ( 2 n + 1 ) ! x 2 n + 1 para todo x {\displaystyle \sinh \left(x\right)=\sum _{n=0}^{\infty }{\frac {1}{(2n+1)!}}x^{2n+1}\quad {\mbox{ para todo }}x} cosh ( x ) = ∑ n = 0 ∞ 1 ( 2 n ) ! x 2 n para todo x {\displaystyle \cosh \left(x\right)=\sum _{n=0}^{\infty }{\frac {1}{(2n)!}}x^{2n}\quad {\mbox{ para todo }}x} tanh ( x ) = ∑ n = 1 ∞ B 2 n 4 n ( 4 n − 1 ) ( 2 n ) ! x 2 n − 1 para | x | < π 2 {\displaystyle \tanh \left(x\right)=\sum _{n=1}^{\infty }{\frac {B_{2n}4^{n}(4^{n}-1)}{(2n)!}}x^{2n-1}\quad {\mbox{ para }}\left|x\right|<{\frac {\pi }{2}}} a r c s e n h ( x ) = ∑ n = 0 ∞ ( − 1 ) n ( 2 n ) ! 4 n ( n ! ) 2 ( 2 n + 1 ) x 2 n + 1 para | x | < 1 {\displaystyle \mathrm {arcsenh} \left(x\right)=\sum _{n=0}^{\infty }{\frac {(-1)^{n}(2n)!}{4^{n}(n!)^{2}(2n+1)}}x^{2n+1}\quad {\mbox{ para }}\left|x\right|<1} a r c t a n h ( x ) = ∑ n = 0 ∞ 1 2 n + 1 x 2 n + 1 para | x | < 1 {\displaystyle \mathrm {arctanh} \left(x\right)=\sum _{n=0}^{\infty }{\frac {1}{2n+1}}x^{2n+1}\quad {\mbox{ para }}\left|x\right|<1} Função W de Lambert :
W 0 ( x ) = ∑ n = 1 ∞ ( − n ) n − 1 n ! x n para | x | < 1 e {\displaystyle W_{0}(x)=\sum _{n=1}^{\infty }{\frac {(-n)^{n-1}}{n!}}x^{n}\quad {\mbox{ para }}\left|x\right|<{\frac {1}{\mathrm {e} }}} A série de Taylor pode também ser definida para funções de R n → R {\displaystyle \mathbb {R} ^{n}\rightarrow \mathbb {R} } .
Nesse caso, tem-se que a série de Taylor de f {\displaystyle f} em torno do ponto X 0 = ( x 1 0 , ⋯ , x n 0 ) {\displaystyle X_{0}=(x_{1}^{0},\cdots ,x_{n}^{0})} é dada por:
f ( x 1 , ⋯ , x n ) = ∑ k ≥ 0 1 k ! ( ∑ i = 1 n ∂ f ∂ x i ( X 0 ) ( x i − x i 0 ) ) k , {\displaystyle f(x_{1},\cdots ,x_{n})=\sum \limits _{k\geq 0}{\frac {1}{k!}}\left(\sum \limits _{i=1}^{n}{\frac {\partial f}{\partial x_{i}}}(X_{0})(x_{i}-x_{i}^{0})\right)^{k},}
onde ( ∂ f ∂ x i ( X 0 ) ) k {\displaystyle \left({\frac {\partial f}{\partial x_{i}}}(X_{0})\right)^{k}} denota ∂ k f ∂ x i k ( X 0 ) . {\displaystyle {\frac {\partial ^{k}f}{\partial x_{i}^{k}}}(X_{0}).}
Ou seja, tem-se:
( ∑ i = 1 n ∂ f ∂ x i ( X 0 ) ( x i − x i 0 ) ) k = ∑ α i ∈ N , ∑ i = 1 n α i = k ( k ! α 1 ! ⋯ α n ! ⋅ ∂ k f ∂ x 1 α 1 ⋯ ∂ x n α n ( X 0 ) ⋅ ( x 1 − x 1 0 ) α 1 ⋯ ( x n − x n 0 ) α n ) . {\displaystyle \left(\sum \limits _{i=1}^{n}{\frac {\partial f}{\partial x_{i}}}(X_{0})(x_{i}-x_{i}^{0})\right)^{k}=\sum \limits _{\alpha _{i}\in \mathbb {N} ,\sum \limits _{i=1}^{n}\alpha _{i}=k}\left({\frac {k!}{\alpha _{1}!\cdots \alpha _{n}!}}\cdot {\frac {\partial ^{k}f}{\partial x_{1}^{\alpha _{1}}\cdots \partial x_{n}^{\alpha _{n}}}}(X_{0})\cdot (x_{1}-x_{1}^{0})^{\alpha _{1}}\cdots (x_{n}-x_{n}^{0})^{\alpha _{n}}\right).}
No caso particular n = 2 {\displaystyle n=2} , X 0 = ( x 0 , y 0 ) : {\displaystyle X_{0}=(x_{0},y_{0}):}
f ( x , y ) = ∑ k ≥ 0 1 k ! ∑ i = 0 k k ! i ! ( k − i ) ! ⋅ ∂ i f ∂ x i ( X 0 ) ⋅ ∂ k − i f ∂ y k − i ( X 0 ) ⋅ ( x − x 0 ) i ⋅ ( y − y 0 ) k − i . {\displaystyle f(x,y)=\sum \limits _{k\geq 0}{\frac {1}{k!}}\sum \limits _{i=0}^{k}{\frac {k!}{i!(k-i)!}}\cdot {\frac {\partial ^{i}f}{\partial x^{i}}}(X_{0})\cdot {\frac {\partial ^{k-i}f}{\partial y^{k-i}}}(X_{0})\cdot (x-x_{0})^{i}\cdot (y-y_{0})^{k-i}.} [ 11]
As Séries de Maclaurin são um caso especial das Séries de Taylor onde a = 0 {\displaystyle a=0} :
f ( x ) = ∑ n = 0 ∞ f ( n ) ( a ) ( x − a ) n n ! {\displaystyle f(x)=\sum _{n=0}^{\infty }{f^{(n)}(a)(x-a)^{n} \over n!}}
Dessa forma, a série pode ser expandida como:
f ( x ) = f ( 0 ) ( x − 0 ) 0 + f ′ ( 0 ) ( x − 0 ) 1 1 ! + f ″ ( 0 ) ( x − 0 ) 2 2 ! + f ‴ ( 0 ) ( x − 0 ) 3 3 ! + . . . {\displaystyle f(x)=f(0)(x-0)^{0}+{f'(0)(x-0)^{1} \over 1!}+{f''(0)(x-0)^{2} \over 2!}+{f'''(0)(x-0)^{3} \over 3!}+...}
Logo:
f ( x ) = f ( 0 ) + f ′ ( 0 ) x 1 1 ! + f ″ ( 0 ) x 2 2 ! + f ‴ ( 0 ) x 3 3 ! + . . . {\displaystyle f(x)=f(0)+{f'(0)\ x^{1} \over 1!}+{f''(0)\ x^{2} \over 2!}+{f'''(0)\ x^{3} \over 3!}+...}
Escrevendo-se a Série da Maclaurin de forma geral:
f ( x ) = ∑ n = 0 ∞ f ( n ) ( 0 ) x n n ! {\displaystyle f(x)=\sum _{n=0}^{\infty }{f^{(n)}(0)\ x^{n} \over n!}}
Para o c o s ( x ) {\displaystyle cos(x)} , tem-se que:
f ( x ) = s e n ( x ) ⇒ f ( 0 ) = s e n ( 0 ) = 0 {\displaystyle f(x)=sen(x)\Rightarrow f(0)=sen(0)=0}
f ′ ( x ) = c o s ( x ) ⇒ f ′ ( 0 ) = c o s ( 0 ) = 1 {\displaystyle f'(x)=cos(x)\Rightarrow f'(0)=cos(0)=1}
f ″ ( x ) = − s e n ( x ) ⇒ f ″ ( 0 ) = − s e n ( 0 ) = − 0 = 0 {\displaystyle f''(x)=-sen(x)\Rightarrow f''(0)=-sen(0)=-0=0}
f ‴ ( x ) = − c o s ( x ) ⇒ f ‴ ( 0 ) = − c o s ( 0 ) = − 1 {\displaystyle f'''(x)=-cos(x)\Rightarrow f'''(0)=-cos(0)=-1}
f ⁗ ( x ) = s e n ( x ) ⇒ f ⁗ ( 0 ) = s e n ( 0 ) = 0 {\displaystyle f''''(x)=sen(x)\Rightarrow f''''(0)=sen(0)=0}
f ′′′′′ ( x ) = c o s ( x ) ⇒ f ′′′′′ ( 0 ) = c o s ( 0 ) = 1 {\displaystyle f'''''(x)=cos(x)\Rightarrow f'''''(0)=cos(0)=1}
f ′′′′′′ ( x ) = − s e n ( x ) ⇒ f ′′′′′′ ( 0 ) = − s e n ( 0 ) = − 0 = 0 {\displaystyle f''''''(x)=-sen(x)\Rightarrow f''''''(0)=-sen(0)=-0=0}
f ′′′′′′′ ( x ) = − c o s ( x ) ⇒ f ′′′′′′′ ( 0 ) = − c o s ( 0 ) = − 1 {\displaystyle f'''''''(x)=-cos(x)\Rightarrow f'''''''(0)=-cos(0)=-1}
f ′′′′′′′′ ( x ) = s e n ( x ) ⇒ f ′′′′′′′′ ( 0 ) = s e n ( 0 ) = 0 {\displaystyle f''''''''(x)=sen(x)\Rightarrow f''''''''(0)=sen(0)=0}
f ′′′′′′′′′ ( x ) = c o s ( x ) ⇒ f ′′′′′′′′′ ( 0 ) = c o s ( 0 ) = 1 {\displaystyle f'''''''''(x)=cos(x)\Rightarrow f'''''''''(0)=cos(0)=1}
Substituindo-se as derivadas na série, tem-se que:
f ( x ) = f ( 0 ) + f ′ ( 0 ) x 1 1 ! + f ″ ( 0 ) x 2 2 ! + f ‴ ( 0 ) x 3 3 ! + f ⁗ ( 0 ) x 4 4 ! + f ′′′′′ ( 0 ) x 5 5 ! + f ′′′′′′ ( 0 ) x 6 6 ! + f ′′′′′′′ ( 0 ) x 7 7 ! + f ′′′′′′′′ ( 0 ) x 8 8 ! + f ′′′′′′′′′ ( 0 ) x 9 9 ! {\displaystyle f(x)=f(0)+{f'(0)\ x^{1} \over 1!}+{f''(0)\ x^{2} \over 2!}+{f'''(0)\ x^{3} \over 3!}+{f''''(0)\ x^{4} \over 4!}+{f'''''(0)\ x^{5} \over 5!}+{f''''''(0)\ x^{6} \over 6!}+{f'''''''(0)\ x^{7} \over 7!}+{f''''''''(0)\ x^{8} \over 8!}+{f'''''''''(0)\ x^{9} \over 9!}}
Observa-se, que as derivadas segunda, quarta, sexta e oitava. Logo, os termos da série com x {\displaystyle x} elevado a alguma potência par não precisam ser escritos, já que serão iguais a zero. Desse modo, a série assume a forma:
f ( x ) ≅ ( 1 x 1 1 ! ) + ( − 1 x 3 3 ! ) + ( 1 x 5 5 ! ) + ( − 1 x 7 7 ! ) + ( 1 x 9 9 ! ) {\displaystyle f(x)\cong \left({1x^{1} \over 1!}\right)+\left({-1x^{3} \over 3!}\right)+\left({1x^{5} \over 5!}\right)+\left({-1x^{7} \over 7!}\right)+\left({1x^{9} \over 9!}\right)}
Realizando-se a multiplicação e simplificando os expoentes:
f ( x ) ≅ x − x 3 3 ! + x 5 5 ! − x 7 7 ! + x 9 9 ! {\displaystyle f(x)\cong x\ -{x^{3} \over 3!}+\ {x^{5} \over 5!}\ -{x^{7} \over 7!}+\ {x^{9} \over 9!}}
Dessa forma, a série pode ser escrita como:
f ( x ) = s e n ( x ) = ∑ n = 0 ∞ ( − 1 ) n x 2 n + 1 ( 2 n + 1 ) ! {\displaystyle f(x)=sen(x)=\sum _{n=0}^{\infty }(-1)^{n}{x^{2n+1} \over (2n+1)!}}
Para o c o s ( x ) {\displaystyle cos(x)} , tem-se que:
f ( x ) = c o s ( x ) ⇒ f ( 0 ) = c o s ( 0 ) = 1 {\displaystyle f(x)=cos(x)\Rightarrow f(0)=cos(0)=1}
f ′ ( x ) = − s e n ( x ) ⇒ f ′ ( 0 ) = − s e n ( 0 ) = − 0 = 0 {\displaystyle f'(x)=-sen(x)\Rightarrow f'(0)=-sen(0)=-0=0}
f ″ ( x ) = − c o s ( x ) ⇒ f ″ ( 0 ) = − c o s ( 0 ) = − 1 {\displaystyle f''(x)=-cos(x)\Rightarrow f''(0)=-cos(0)=-1}
f ‴ ( x ) = s e n ( x ) ⇒ f ‴ ( 0 ) = s e n ( 0 ) = 0 {\displaystyle f'''(x)=sen(x)\Rightarrow f'''(0)=sen(0)=0}
f ⁗ ( x ) = c o s ( x ) ⇒ f ⁗ ( 0 ) = c o s ( 0 ) = 1 {\displaystyle f''''(x)=cos(x)\Rightarrow f''''(0)=cos(0)=1}
f ′′′′′ ( x ) = − s e n ( x ) ⇒ f ′′′′′ ( 0 ) = − s e n ( 0 ) = − 0 = 0 {\displaystyle f'''''(x)=-sen(x)\Rightarrow f'''''(0)=-sen(0)=-0=0}
f ′′′′′′ ( x ) = − c o s ( x ) ⇒ f ′′′′′′ ( 0 ) = − c o s ( 0 ) = − 1 {\displaystyle f''''''(x)=-cos(x)\Rightarrow f''''''(0)=-cos(0)=-1}
f ′′′′′′′ ( x ) = s e n ( x ) ⇒ f ′′′′′′′ ( 0 ) = s e n ( 0 ) = 0 {\displaystyle f'''''''(x)=sen(x)\Rightarrow f'''''''(0)=sen(0)=0}
f ′′′′′′′′ ( x ) = c o s ( x ) ⇒ f ′′′′′′′′ ( 0 ) = c o s ( 0 ) = 1 {\displaystyle f''''''''(x)=cos(x)\Rightarrow f''''''''(0)=cos(0)=1}
f ′′′′′′′′′ ( x ) = − s e n ( x ) ⇒ f ′′′′′′′′′ ( 0 ) = − s e n ( 0 ) = − 0 = 0 {\displaystyle f'''''''''(x)=-sen(x)\Rightarrow f'''''''''(0)=-sen(0)=-0=0}
f ′′′′′′′′′′ ( x ) = − c o s ( x ) ⇒ f ′′′′′′′′′′ ( 0 ) = − c o s ( 0 ) = − 1 {\displaystyle f''''''''''(x)=-cos(x)\Rightarrow f''''''''''(0)=-cos(0)=-1}
f ′′′′′′′′′′′ ( x ) = s e n ( x ) ⇒ f ′′′′′′′′′′′ ( 0 ) = s e n ( 0 ) = 0 {\displaystyle f'''''''''''(x)=sen(x)\Rightarrow f'''''''''''(0)=sen(0)=0}
Observa-se, que as derivadas primeira, terceira, quinta, sétima e nona são iguais à zero. Logo, os termos da série com x {\displaystyle x} elevado a alguma potência ímpar não precisam ser escritos, já que serão iguais a zero. Desse modo, a série assume a forma:
f ( x ) ≅ f ( 0 ) x 0 0 ! + f ″ ( 0 ) x 2 2 ! + f ⁗ ( 0 ) x 4 4 ! + f ′′′′′′ ( 0 ) x 6 6 ! + f ′′′′′′′′ ( 0 ) x 8 8 ! {\displaystyle f(x)\cong {f(0)x^{0} \over 0!}+{f''(0)x^{2} \over 2!}+{f''''(0)x^{4} \over 4!}+{f''''''(0)x^{6} \over 6!}+{f''''''''(0)x^{8} \over 8!}}
Substituindo-se os valores das derivadas e da f ( 0 ) {\displaystyle f(0)} na série obtem-se:
f ( x ) ≅ 1 x 0 0 ! + ( − 1 ) x 2 2 ! + 1 x 4 4 ! + ( − 1 ) x 6 6 ! + 1 x 8 8 ! {\displaystyle f(x)\cong {1x^{0} \over 0!}+{(-1)x^{2} \over 2!}+{1x^{4} \over 4!}+{(-1)x^{6} \over 6!}+{1x^{8} \over 8!}}
Realizando-se a multiplicação e simplificando o 1° termo:
f ( x ) ≅ 1 − x 2 2 ! + x 4 4 ! − x 6 6 ! + x 8 8 ! {\displaystyle f(x)\cong 1-{x^{2} \over 2!}+{x^{4} \over 4!}-{x^{6} \over 6!}+{x^{8} \over 8!}}
Ou ainda:
f ( x ) = cos ( x ) = ∑ n = 0 ∞ ( − 1 ) n . x 2 n ( 2 n ) ! {\displaystyle f(x)=\cos(x)=\sum _{n=0}^{\infty }{(-1)^{n}.x^{2n} \over (2n)!}}
Referências ↑ Wolfram Alpha LLC—A Wolfram Research Company ↑ Sobre Desenvolvimentos em Séries de Potências, Séries de Taylor e Fórmula de Taylor ↑ Série de Taylor ↑ Notas de Aula MatLab Série, limite, equação diferencial ↑ Thomas, George B. Jr.; Finney, Ross L. (1996), Calculus and Analytic Geometry (9th ed.), Addison Wesley, ISBN 0-201-53174-7 (em inglês) ↑ Greenberg, Michael (1998), Advanced Engineering Mathematics (2nd ed.), Prentice Hall, ISBN 0-13-321431-1 (em inglês) ↑ Amos Gilat, Vish Subramaniam, Métodos Numéricos para Engenheiros e Cientistas: Uma Introdução com Aplicações Usando o MATLAB , Bookman, 2008 ISBN 8-577-80297-3 ↑ Steven C. Chapra e Raymond P. Canale, Métodos Numéricos para Engenharia , McGraw Hill Brasil, 2011 ISBN 8-580-55011-4 ↑ «Confira este exemplo e faça outros com O Monitor » . omonitor.io . Consultado em 23 de março de 2016 ↑ «Confira este exemplo e faça outros com O Monitor » . omonitor.io . Consultado em 23 de março de 2016 ↑ «Faça exemplos com O Monitor » . omonitor.io . Consultado em 23 de março de 2016 Heinrich Auchter. Brook Taylor, der mathematiker und philosoph; beiträge zur wissenschaftsgeschichte der zeit des Newton-Leibniz-streites, . Würzburg, K. Triltsch, 1937. OCLC 13481133 (em alemão) Edmundo Capelas de Oliveira, Funções Especiais com Aplicações , Editora Livraria da Fisica ISBN 8-588-32542-X Steven C. Chapra, Métodos Numéricos Aplicados com MATLAB® para Engenheiros e Cientistas - 3.ed. McGraw Hill Brasil, 2013 ISBN 8-580-55177-3